O diagnóstico de leishmaniose é dificultado devido à variedade de sinais clínicos.
A leishmaniose visceral canina (ou Kala-azar) tem sido tratada já há muitos anos por veterinários europeus. No Brasil, protocolos terapêuticos para cães têm sido avaliados durante os últimos 4 anos, mas o tratamento de cães infectados não é recomendado devido ao risco potencial para a saúde pública. A política de controle adotada pelo Ministério da Saúde inclui o tratamento precoce das infecções humanas, uso estratégico de inseticidas e eliminação de cães soropositivos. O uso de colares contendo inseticidas, xampus ou inseticidas aerosóis que são efetivos para proteger o cão contra a picada do mosquito, têm que ser utilizados continuamente em todos os pacientes sob tratamento. O controle do vetor é um dos aspectos mais importantes para o controle da doença. O mosquito é susceptível aos mesmos inseticidas que o mosquito da malária. A pulverização de casas e abrigos dos animais com inseticidas só terá impacto na transmissão se o vetor for restrito às áreas intra ou peridomiciliar.
Contudo, apenas o sacrifício dos animais infectados, como única forma de erradicar a doença, não tem sido suficiente para deter a propagação da mesma, além de ser considerada uma forma questionável de ação, tendo em vista que possuímos uma forte ligação emocional com nossos cães, e sermos obrigados a sacrificá-los não é nada fácil.
Não é nossa intenção apregoar o “não sacrifício” dos animais a qualquer custo, mas apenas questionamos a falibilidade comprovada desta que tem sido a ÚNICA forma de controle da doença adotada pelas autoridades públicas. É importante ressaltar que o grande vilão na cadeia de transmissão da Leishmaniose é o MOSQUITO, que precisa ser combatido e eliminado!
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