A Leishmaniose visceral canina é uma doença grave, crônica e pode levar à morte. É provocada pela picada de insetos similares a mosquitos, os flebótomos ou mosquitos-palhas, que também podem transmitir a doença ao homem. É uma das doenças mais disseminadas em âmbito mundial.
No homem a leishmaniose visceral acomete principalmente crianças e indivíduos imunossuprimidos, sendo caracterizada clinicamente por febre oscilante de longa duração, debilidade geral, emagrecimento, hepato-esplenomegalia (aumento de fígado e baço), podendo progredir para um quadro crônico ou para a morte, caso não haja tratamento adequado.
Nos cães esta doença se inicia como uma lesão na pele e, posteriormente, a infecção dissemina-se sistemicamente. Os órgãos mais afetados são o baço, o fígado e a medula óssea. Os principais sinais dermatológicos da leishmaniose visceral consistem de descamação, seborréia, onicogrifose (aumento da unha), ulceração e alopecia (falta de pêlo), que geralmente é simétrica. Alguns cães com alta carga parasitária não apresentam sinais clínicos. Freqüentemente, também ocorre discrepância entre a intensidade da infecção e a condição clínica do animal. Na forma visceral, a doença pode ser severa, causando sinais clínicos que envolvem vários órgãos. Ocorrem fraqueza extrema, emaciação, diarréia, epistaxe (sangramento pelo nariz), manqueira, anemia, insuficiência renal, inchaço das patas, ulceração cutânea, inflamação ocular que pode levar à cegueira e hepato-esplenomegalia.
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