Quando pensamos em castrar nossos cães e gatos, muitas dúvidas surgem em nossa cabeça. Em virtude disso, acabamos por decidir em não realizar a castração. Isso acontece porque a castração está associada à imagem de animais gordos e letárgicos, de uma cirurgia cruel ou de uma mutilação. É necessário esclarecermos sobre o assunto e entender bem quando ela é recomendada.
Castrar significa tornar o animal incapaz de se reproduzir, através da retirada dos órgãos sexuais: as fêmeas deixam de entrar no cio (não ovulam) e os machos ficam impossibilitados de produzir espermatozoides. Isto é realizado através de um procedimento cirúrgico, em que o animal deve ser devidamente anestesiado. No caso dos machos, são retirados os testículos (castração) e nas fêmeas, os ovários (ovarioctomia) ou ovários e úteros (ovariohisterectomia). Em ambos os casos, os processos hormonais desaparecem, mas as características do animal (macho ou fêmea) permanecem.
A castração pode causar aumento do apetite, mas se a ingestão de alimento for controlada pelo dono, o peso poderá ser mantido. Caso contrário, além do animal engordar, ficará mais letárgico. Gordo ele se cansará facilmente e não terá a mesma disposição.
Para os proprietários de fêmeas, o principal motivo da castração é a “não entrada” no cio, o que eliminaria uma série de inconvenientes do tipo: a cadela não engravidar e também não ficar sujando a casa, em especial para aquelas que moram em apartamentos. Além disso, a castração em fêmeas antes do primeiro cio diminui muito a chance de desenvolver câncer de mama no futuro e anula chance de problemas uterinos bastante comum em cadelas com mais de seis anos de idade como metrites e piometra.
No caso dos machos, o principal motivo é evitar que o cão marque o território (xixi em vários locais) e também para o caso de quando se tem fêmeas na mesma residência e o cruzamento entre eles não é desejável.
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