Cuidando dos bichinhos - 31 de dezembro

Por Drª Flávia de Oliveira Herdy & Drª Henriette Bito Jordão
sexta-feira, 01 de janeiro de 2010
por Jornal A Voz da Serra

Cuidados especiais para viagem com animais de estimação

A temporada de férias e de viagens chegou e os proprietários que pretendem ter a companhia de seus animais de estimação durante os passeios precisam estar atentos a alguns cuidados especiais.

Hoje para viajar com um pet em território nacional tanto por via aérea quanto rodoviária, basta que o proprietário possua a carteira de vacinação atualizada, com destaque para a imunização antirrábica e um atestado de saúde, emitido por um médico veterinário. Este documento garante que o cão ou gato está livre de doenças contagiosas e que pode, portanto, circular. O atestado tem validade de dez dias e se a viagem for durar mais tempo é preciso que o proprietário vá a um médico veterinário no local da viagem para obter um novo o documento para retornar.

A maneira correta de transportar os cães e gatos depende do meio de locomoção escolhido. Em ônibus o transporte é bastante limitado sendo permitidos somente animais de pequeno porte, desde que estejam em recipiente adequado e sempre acompanhado do proprietário, como bagagem de mão. Vale à pena checar as regras da empresa com antecedência antes da viagem. É bom aproveitar as paradas para levar o animal para urinar e defecar.

Se o meio de transporte escolhido for o carro, a primeira regra é nunca levar os animais soltos dentro do veículo. Eles devem estar dentro de caixas de transporte ou presos com cinto de segurança especial para animais. Para cães muito grandes é recomendado o uso de reboques especiais. Em todos os casos os animais devem ser acondicionados com conforto e segurança.

Para viagens aéreas, é preciso agendar previamente o embarque com o bicho, pois cada companhia tem dias pré-definidos para decolar com animais e existe um número limite de pets por vôo. Para poderem ir na cabine de passageiros junto com seus donos os pets devem pesar no máximo 15 kg. A partir desse peso o animal precisa ser levado no compartimento de bagagens. As companhias aéreas determinam o tamanho da caixa de transporte de acordo com o peso e tamanho do animal. O uso de sedativo pode ser uma exigência da companhia, e deve ser avaliado pelo médico veterinário responsável pelo animal. O animal deve portar uma coleira com identificação, assim como a identificação da caixa de transporte. Se a viagem for muito longa é preciso assegurar ainda a oferta de água ao animal durante o trajeto. 

A maioria dos animais enjoa durante a viagem e por conta disso não devem ser alimentados pelo menos três horas antes da partida. A oferta de água deve ser constante, mas o volume oferecido deve ser controlado para diminuir a produção de urina e possíveis vômitos. É importante ainda tomar ainda alguns cuidados especiais com a temperatura ambiente. Deve se dar preferência às horas mais frescas do dia, ou viajar durante a noite.

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