Cuidando dos bichinhos - 27 de junho

Por Drª Henriette Bito Jordão & Drª Flávia de Oliveira Herdy
sexta-feira, 26 de junho de 2009
por Jornal A Voz da Serra

Pinscher

As origens são conhecidas, mas a sua presença aparece documentada por numerosas representações antigas. Sabe-se que o pinscher era encontrado nas florestas da Alemanha, há séculos, onde passou a ser criado. O verdadeiro movimento deu-se em 1895, com a fundação do pinscher Clube Alemão, que redigiu o primeiro padrão da raça. Mas especula- se que o pinscher descende do cruzamento do Italian greyhound, com o pequeno techel (o nosso conhecido salsichinha).

Na Alemanha são encontrados dois tipos de tamanho: o médio e o miniatura. No Brasil só temos exemplares miniaturas.

Classificado como cão de luxo, apesar de ser excelente guarda, seus traços característicos são a distribuição bem proporcionada do corpo. Possui uma grande mobilidade, ágil e de aspectos muito elegante. Temerário e alerta, embora de caráter dócil, revela- se ótimo guardião da casa. É muito desconfiado com estranhos. É um cão muito fiel ao dono e agressivo com estranhos, não tem medo de nada, nem de ninguém, como que não tendo consciência de seu diminuto tamanho.

É, também, um tanto briguento, pouco sociável com outros cães, sendo aconselhável mantê-lo afastado dos outros animais. No mais, é uma raça fácil de ser criada, por ser de saúde resistente, dificilmente ficando doente. Têm tendência à obesidade, precisando de alimentação balanceada e controlada. Outra fragilidade é a propensão a acidentes pela ousadia combinada ao tamanho reduzido, devendo ser tomado cuidado com quedas. Apesar de gostar de crianças, não se aconselha que conviva com crianças muito pequenas, pois podem machucá-lo (dado o seu tamanho), e consequentemente provocar nele uma reação violenta.

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