Como alimentar meu gato?
Os gatos, como os demais felinos, são carnívoros. No ambiente selvagem, devoram a presa inteira, incluindo pele, órgãos internos, ossos e ervas que a presa tenha ingerido. Dessa forma ele obtém o balanceamento nutricional correto.
Qualquer mudança na alimentação, mesmo que seja só de marca de ração, deve ser feita de forma gradativa. Mudanças bruscas de alimentação podem causar diarréia. Os gatos, como as pessoas, possuem gostos diferentes, é comum que alguns não aceitem alimentos que outros gatos adoram. Procure descobrir qual o alimento que seu gato mais aprecia. A preferência alimentar dos gatos irá depender do odor do alimento, textura, hábitos alimentares e saúde do gato. O ambiente também influencia o apetite dele como presença da luz, barulho, presença ou ausência de pessoas ou animais, tipo de limpeza do comedouro e bebedouro.
Antes de comer, os gatos se demoram cheirando e testando a temperatura da comida, por isso tem fama de serem exigentes gourmets.
Não alimente seu gato em excesso. Alimentar bem não é a mesma coisa que alimentar demais, até que deixem sobras. Uma boa alimentação é formada por quantidade suficiente de alimentos, com todos os elementos nutricionais necessários ao bom funcionamento do organismo dos gatos. Embora muitas pessoas possam achar fofo um gato gordo, a obesidade pode representar um sério risco para a saúde do animal.
Os gatos têm deficiência de algumas enzimas, o que os tornam incapazes de sintetizar determinados nutrientes no organismo. Eles têm que ser fornecidos pré-formados na dieta, como a Vitamina A, o Ácido Aracdônico e a Taurina.
Os gatos necessitam de boa quantidade de proteínas e gorduras (carnes, peixe, aves, vegetais, soja). Precisam também de hidratos de carbono, sais minerais e vitaminas. Os gatos domésticos precisam de água fresca sempre disponível, principalmente os que se alimentam de ração seca. Já os gatos selvagens bebem pouca água. A carcaça das presas que come possuem 70% de água.
Gatos não podem comer chocolate, porque contém ácido oxálico que impede a absorção de cálcio. Além disso, contém teobromina, um alcalóide tóxico para felinos. Aliás, gatos são muito sensíveis a várias substâncias, então nunca dê nenhum alimento ou medicamento antes de consultar seu veterinário.
O gato, bem diferente do cachorro, tem o hábito de fazer várias pequenas refeições ao longo do dia, podendo se alimentar até 16 vezes. Assim, por ser um petiscador por excelência, ele pode ter sua alimentação oferecida à vontade. Convém, porém, limitar a quantidade geral de alimento ingerida num dia.
Para prevenir o mau hálito é preciso cuidar dos dentes quando o gato ainda é jovem. Não se deve esperar o acúmulo de tártaro para começar a agir, pois com o decorrer do tempo pode haver inflamações das gengivas, perda de dentes e até doenças graves. Embora a maioria dos gatos não goste que seus dentes sejam escovados, é possível realizar essa tarefa árdua se for acostumado desde filhote, dando-lhe em seguida uma recompensa. Alimentos mais duros e crocantes auxiliam na limpeza dos dentes, pois promovem atrito. Assim, a ração é o alimento mais indicado. Após algum período de acúmulo de tártaro, a única solução é a remoção com um instrumento próprio na clínica veterinária.
A ração em lata tem a vantagem do sabor e umidade, mas é mais cara do que a seca, contribui para a formação de tártaro nos dentes, dá mau-hálito, fezes com mau cheiro, podem ocasionar gases e fezes moles. Estragam-se com mais facilidade quando deixadas no prato, e os pratos devem ser lavados todos os dias.Recomendada para animais que necessitam de reposição de líquidos ou animais com inapetência.
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