PULGAS: O TERROR DO VERÃO
É muito raro encontrar um animal que ainda não tenha tido pulgas. As condições climáticas favoráveis somadas ao fato de esta ser a estação das férias, fazem do verão uma época propícia ao aparecimento de infestações. E como é difícil acabar com elas...
Isso acontece porque as pulgas se reproduzem com uma velocidade e facilidade incríveis. Os cães se infestam de pulgas nas ruas, que são levadas para casa e lá vão encontrar muitos locais para a postura dos ovos. Os ovos são depositados em ambientes internos, como casas e apartamentos, se alojando nas frestas dos pisos, pilhas de papéis, tapetes e carpetes; ou até mesmo nos quintais, principalmente em canis, gramados e frestas de madeira. Estes ovos podem permanecer viáveis por até um ano no ambiente.
Após a eclosão dos ovos, surgem as larvas, que irão se alimentar de poeira e detritos, daí as larvas se transformam em adultos e voltam para os animais em busca de alimento. Assim se reinicia um novo ciclo de vida da pulga.
Coceira insistente, pele avermelhada e pequenas lesões são alguns dos sintomas de que um cão ou gato está carregando escondido sob seu pelo esse insistente parasita.
O grande problema é que as pulgas podem transmitir vermes e causar anemia, além de perturbar e até mudar o comportamento do animal. Alguns animais chegam até a se mutilar, causando ferimentos graves pela coceira, outros desenvolvem alergia à picada, onde uma única pulga pode causar um estrago no animal.
Portanto, deve-se evitar ao máximo que o animal adquira esse parasita, e isso pode ser feito através do uso de medicamentos específicos para os animais, como talcos, xampus, pour-on, comprimidos, sabonetes. Vale também salientar que não adianta cuidar somente do animal, mas também do ambiente onde ele fica, através do uso de inseticidas.
Outras formas de prevenção incluem a inspeção constante da pelagem, a prevenção mensal, a tosa regular, a atenção ao comportamento do pet e o cuidado de evitar ao máximo os ambientes infestados.
Vale lembrar que a pulga só pica os seres humanos quando o número de parasitas é maior que a oferta de animais. Isso acontece quando a ocorrência se torna uma infestação e também em ambientes que tiveram cães e gatos e não possuem mais, ou, ainda, em locais abandonados.
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