Cruz Vermelha faz homenagem às vítimas da tragédia de 2011

Evento foi promovido quarta-feira, seis anos após a catástrofe climática
sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
por Karine Knust
(Foto: Henrique Pinheiro)
(Foto: Henrique Pinheiro)

Pelo segundo ano consecutivo a Cruz Vermelha realizou mais um ato em memória às vítimas da tragédia que assolou a Região Serrana em janeiro de 2011. A homenagem, que marcou seis anos da catástrofe climática, aconteceu na noite de quarta-feira, 11, no monumento “Memorial 12 de janeiro”, construído na Praça do Suspiro.

Ao todo, foram colocadas mais de 400 velas no local, cada uma simbolizando uma vida perdida na tragédia das chuvas,, e uma coroa de flores em homenagem a tantas outras pessoas que, até hoje, não foram encontradas. Além da presença dos voluntários da Cruz Vermelha, o ato, que foi marcado por muita emoção, ainda contou com a participação do presidente da Câmara de Vereadores, Alexandre Cruz, familiares das vítimas e pedestres que passavam pelo local.

Para o coordenador da Cruz Vermelha do município, Luiz Cláudio Rosa, o ato, além de um momento de homenagens, levou a todos uma importante reflexão: “Não podemos esquecer do que aconteceu. Não podemos deixar essa data passar em branco. Além de nos mostrar o quanto a vida é fugaz, esse ato nos leva a refletir sobre a necessidade de prevenção. A tragédia nos tornou mais preparados para situações adversas, mas é importante que as pessoas fiquem atentas aos órgãos oficiais, para que uma nova catástrofe não aconteça. As mudanças climáticas tem sido cada vez maiores no mundo e a prevenção pode salvar vidas”, observou Luiz Cláudio.

O monumento

Inaugurado em fevereiro de 2012, o monumento batizado de “Memorial 12 de janeiro” foi construído pelo Grupo de Arte, Movimento e Ação (Gama). Em reverência às vítimas da tragédia na Região Serrana, as formas da escultura representam as montanhas, os rios e o homem libertando a fênix, pássaro que renasce das próprias cinzas. Ao mesmo tempo, também simboliza a força da população local na luta pela retomada de suas vidas e do cotidiano de Nova Friburgo.

Em concreto armado e ferro, o monumento teve todo seu material doado pelas empresas locais do ramo de construção. São 40 toneladas de concreto puro distribuídas em 11 metros de comprimento por três metros de largura.

A incessante chuva acompanhada de muitos raios, que começou na noite de 11 de janeiro de 2011, destruiu diversas localidades de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, Sumidouro, São José do Vale do Rio Preto, Bom Jardim e Areal, causando a morte de ao menos 918 pessoas e deixando outras 345 desaparecidas. Além disso, outras 35 mil pessoas ficaram desalojadas e desabrigadas em consequência dos desastres naturais.

  • (Foto: Henrique Pinheiro)

    (Foto: Henrique Pinheiro)

  • (Foto: Henrique Pinheiro)

    (Foto: Henrique Pinheiro)

  • (Foto: Henrique Pinheiro)

    (Foto: Henrique Pinheiro)

  • (Foto: Henrique Pinheiro)

    (Foto: Henrique Pinheiro)

  • (Foto: Henrique Pinheiro)

    (Foto: Henrique Pinheiro)

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
TAGS:
Publicidade