A polícia já estabeleceu uma linha de investigação para tentar esclarecer o cruel assassinato da aposentada Regina Paula Pereira Blaud, 78 anos, ocorrido no último fim de semana, mas ainda não tem pistas do assassino. A idosa foi morta em sua casa, na Rua Antônio Brinhollo, no bairro Varginha, com pelo menos três facadas. O perito da Polícia Civil que esteve no local do crime, Mauro Fernandes, disse que Regina foi alvejada por dois golpes de faca de cozinha abaixo da axila direita e outro no pescoço, que atingiu a veia carótida, causando grande sangramento e, consequentemente, a sua morte. Mauro revelou ainda que a aposentada possivelmente foi surpreendida pelo assassino no sofá da sala e teria levado os primeiros golpes ali, pois havia manchas de sangue no chão ao redor da poltrona.
Acredita-se ainda que o bandido carregou a idosa até o quarto e lá desferiu o terceiro golpe no pescoço. Regina foi encontrada sobre a cama, de bruços, e vestida somente com uma blusa e um casaco. A calça que ela usava foi deixada no chão, junto com seus chinelos. A polícia descobriu que a idosa havia recebido sua aposentadoria da Previdência Social na semana passada e suspeita que o crime tenha sido mesmo um latrocínio (roubo seguido de morte), pois a carteira na qual ela guardava o dinheiro foi deixada vazia no chão da sala. O bandido ainda revirou todo o imóvel à procura de mais objetos de valor.
O corpo de Regina só foi encontrado na manhã de segunda-feira, 29 de abril, por vizinhos que estranharam não tê-la visto mais desde a tarde do último sábado, 27 de abril. Na casa, as lâmpadas acesas levantaram suspeitas. Para entrar no imóvel o assassino arrombou a porta dos fundos.
Regina tinha deficiência auditiva e dificuldade para se comunicar. Nenhum vizinho admitiu ter ouvido barulho ou gritos na noite do último sábado ou no domingo, o que dificulta as investigações policiais. Qualquer informação poderá ser passada anonimamente aos detetives do núcleo de homicídios da 151ª DP, através do telefone 2533-1085.
Polícia Civil prende dois acusados de estelionato em banco de Conselheiro
Após uma semana de investigações, detetives da 151ª DP prenderam em flagrante na segunda-feira, 29 de abril, dois acusados de estelionato que abriram uma conta bancária em Nova Friburgo com documentos falsos. O bombeiro hidráulico Marcos Leandro da Silva Santos, 33 anos, e José Lopes de Sousa, 65 anos, foram flagrados na Caixa Econômica Federal do distrito de Conselheiro Paulino quando tentavam sacar R$ 6 mil da conta que teria sido aberta por eles em nome de um cliente do banco. Os detetives da 151ª DP, Max Bill Ratamero, João Carlos de Azevedo e Bruno Serafim Silva contaram com a colaboração da gerência e funcionários da Caixa e surpreenderam Marcos e José quando chegavam à agência, na Avenida Governador Roberto Silveira.
Os policiais descobriram ainda que a dupla fez também empréstimos e investigam a possibilidade das transações ilícitas terem sido realizadas também em outros municípios do Estado. Com os presos em flagrante, a polícia arrecadou duas carteiras de identidade falsificadas com o nome de clientes da Caixa, dois celulares, um cartão vale-transporte de ônibus do Rio de Janeiro de José Lopes e uma folha com anotações diversas. Segundo a gerência da Caixa de Conselheiro Paulino, o cliente que teve seu nome utilizado indevidamente pelos acusados de estelionato para abertura da conta bancária não sabia da transação ilícita.
O conteúdo das informações de Marcos e José Lopes à polícia não foi revelado. Eles foram recolhidos à sala de custódia da Delegacia Legal e transferidos nesse dia 30 de abril para uma unidade carcerária da base Polinter no Rio de Janeiro, onde permanecerão à disposição da Justiça. Caso condenados, poderão pegar de um a cinco anos de reclusão.
PM recolhe material do jogo do bicho no Centro
Durante operação de combate e repressão à contravenção penal, policiais do 11º BPM estouraram na tarde de segunda-feira, 29 de abril, uma loja na Travessa Eugênio Thurler, no Centro, que funcionava como ponto de apostas do bicho. No estabelecimento, o sargento Sainato e o soldado Gravino apreenderam R$ 855 e mais 249 resultados recentes dos jogos, sete talões de apostas, cem folhas de carbono, dois balanços de apostas e ainda 14 folhas com anotações e mapas do controle de apostas, além de um grampeador.
De acordo com a polícia, o local já é conhecido pela atividade ilegal. O responsável pela atividade, um autônomo de 50 anos, foi conduzido à 151ª DP e liberado da prisão após ter sido encaminhado para responder a processo no Juizado Especial Criminal (Jecrim). Os PMs informaram que faziam ronda nas imediações quando suspeitaram da atividade ilícita no estabelecimento.
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