O Festival de Inverno de Nova Friburgo começa hoje, 17. E como de costume, tem o Country Clube como o grande anfitrião — todas as atrações serão realizadas em suas tradicionais dependências. O público será agraciado com uma programação que privilegia a música clássica, com nomes consagrados no Brasil e no exterior. Porém, o ecletismo do festival, que traz cinema, teatro e espetáculos de gêneros variados, é o principal diferencial desta edição, que deve superar o sucesso das anteriores. E o que é melhor: a entrada é franca.
A abertura de gala será no salão social do Country Clube, seguida da apresentação dos melhores momentos da ópera "La Bohème”, de Puccini, interpretada pelas sopranos Marianna Lima e Michele Menezes, o tenor Ivan Jorgensen e o barítono Ciro d’Araújo, com orquestração do pianista Mateus Araújo e direção de cena do consagrado Lauro Gomes.
Outro destaque da noite de abertura é o show com a banda local Os Bartira, que promete agitar o salão social do Country Clube com muito pop-rock. Com início às 21h, a apresentação mostrará todo o talento e musicalidade do grupo, que mistura o swing nacional de bandas como Rappa, Jota Quest, Capital Inicial, Paralamas, Detonautas, Barão Vermelho, Legião Urbana, Los Hermanos, aos internacionais Amy Winehouse, Eagle Eye Cherry, Bruno Mars, Calvin Harris, entre outros.
Formado por Rod Zacca (voz e percussão), André Lima (guitarra e vocais), Rafael Bom (baixo) e Gustavo Wermelinger (bateria), Os Bartira possui um público cativo de fãs e esbanja energia no palco. Os organizadores do festival avisam: é show para ninguém ficar parado!
Cinema também é destaque da programação
É no teatro do Country Clube que acontece a programação cinematográfica do evento. Nesta sexta-feira, 18, às 14h, será exibido um dos mais famosos filmes do francês Claude Lelouch: ‘Retratos da Vida’ (Les uns e les autres, 168 min), que tem no elenco nomes como Fanny Ardant, Sharon Stone, Jeanne Moreau e Geraldine Chaplin.
Com dança e música, Lelouch traça um painel que começa em 1936 e vai até os anos 80, com a proposta de reconstituir os traumas históricos de parte do século 20 e expor a catástrofe das guerras aos olhos das gerações que não as viveram. O filme mostra os caminhos cruzados de quatro famílias e em quatro cantos do mundo: Moscou, Paris, Berlim e Nova York. De alguma forma, as quatro famílias têm os seus caminhos ligados à Segunda Guerra. O apoteótico final traz o ‘Bolero’ de Ravel dançado sob a Torre Eiffel.
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