A sensação que tenho é que eles não encontram a casa certa e depositam a entrega em qualquer caixa de correio
Na época, a assessoria de comunicação dos Correios informou que, para regularizar as entregas, a empresa estaria adotando providências para reposição de pessoal no CDD de Nova Friburgo, inclusive com operações especiais aos fins de semana. O que, entretanto, parece não ter ocorrido.
O caso agora não se refere somente à demora das entregas. O recebimento de correspondências equivocadas tem, também, sido uma constante. É o que explica a aposentada Nilce Regina Faller Fornasier Poubel, de 58 anos. “Tenho recebido frequentemente a correspondência de outras pessoas. Nas cartas consta o nome da minha rua, mas o número da residência é outro. A sensação que tenho é que eles não encontram a casa certa e depositam a entrega em qualquer caixa de correio”, exclamou ela. Nilce, que mora na Alameda das Nogueiras, no Parque Dom João VI, explica ainda que reside no local já há alguns anos e que apenas um senhor morou lá antes dela. Logo, a correspondência que chega não pertence a antigos moradores. “Imagina se os verdadeiros donos destas correspondências estejam esperando por algo importante ou mesmo que seja apenas uma conta. O indivíduo, provavelmente, deve ter sempre o trabalho de pedir a segunda via”, disse ela.
A aposentada frisou ainda o — tão comum — problema dos atrasos. “Não recebo nada em dia e, por isso, minhas contas são todas debitadas diretamente no banco”, afirmou ela, acrescentando que já fez várias reclamações e que nada mudou. “Eles sempre falam que é falta de efetivo. Agora, pretendo denunciar esta situação ao Ministério Público”, pontuou. Nilce Regina Poubel, 58 anos
De remetente para remetente Outro caso, desta vez bastante inusitado, aconteceu há cerca de quinze dias com o próprio jornal A VOZ DA SERRA. Nossa equipe comercial foi aos correios para enviar uma correspondência a um de nossos assinantes mas, passados alguns dias, a mesma carta foi entregue na portaria do jornal. Surpresa, Cristiane Paixão, funcionária responsável pelo envio e recebimento de correspondências de AVS, precisou explicar ao carteiro que o jornal era o remetente e não o destinatário. A situação relatada serve, no mínimo, para demonstrar a falta de atenção e respeito na realização do serviço dos correios na cidade. Entramos em contato com a assessoria de imprensa dos Correios, mas até o fechamento desta edição não obtivemos reposta.
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