Acionado em casos de emergência, como acidentes, incêndios e salvamentos, o serviço 193 recebe, em média, 72 mil chamados todos os meses. Deste total, 30% são trotes. Só entre os dias 26 e 27 de fevereiro, foram 130 trotes e cerca de 100 ligações pedindo informações. O Corpo de Bombeiros chama a atenção para o percentual, com o objetivo de conscientizar a população. “É importante que as pessoas tenham responsabilidade e bom senso ao ligar para o 193, pois, ao acionar o serviço, uma equipe será deslocada para a ocorrência. Se for um trote, a corporação já empregou recursos para se deslocar com equipamentos e isso pode comprometer outro atendimento, que pode ser real”, afirmou o tenente-coronel Alexandre Neves, diretor-geral de comando e controle operacional.
Os trotes causam prejuízos e a redução de chamados falsos está entre as metas do governo do estado. Para isso, é necessário que a população esteja ciente de como é feita a triagem e o deslocamento da equipe de emergência para o local indicado. “Quando um atendente recebe a ligação, ele faz diversas perguntas para que a triagem seja feita. A pessoa precisa ser o mais detalhista possível e fornecer, por exemplo, a localidade da ocorrência com um ponto de referência, se há vítimas e algum telefone de contato. Trabalhamos com o tempo-resposta e quanto mais informações a pessoa passar, mais rápido o atendimento será enviado”, destacou Neves. Localizado no Centro de Comando e Controle (CICC), no Rio, o Comando e Controle Operacional do 193 funciona 24 horas por dia. A partir do momento que a central recebe a chamada e faz a triagem, a ocorrência é repassada para o quartel mais próximo.
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