Entrar em um prédio em chamas ou resgatar pessoas em mata fechada exige muito treinamento, mas também equipamentos de ponta. Para aprimorar o atendimento à população e dar mais segurança aos profissionais, o Corpo de Bombeiros do Estado do Rio adquiriu novos materiais e viaturas. Somente este ano, mais de 120 tipos de ferramentas operacionais foram renovadas.
Entre as aquisições mais importantes estão o capacete e a capa de combate a incêndio, além do cilindro de respiração autônoma. Os itens aprimoram a atuação dos bombeiros em ações de alto risco. Se na década de 1980 apenas o capacete pesava 15 quilos, hoje, todos os equipamentos, incluindo roupa e cilindro, pesam cerca de cinco quilos.
As 108 unidades da corporação em todo o estado foram equipadas de acordo com a sua área de ação. Os quartéis com maior estatística de atendimentos tiveram prioridade na distribuição. De acordo com o coronel Marcelo Silvino, diretor-geral de apoio logístico do Corpo de Bombeiros, o investimento em formação e materiais chega a R$ 90 milhões. Do total, quase R$ 57 milhões foram destinados a equipamentos e viaturas em 2013. "No Brasil, não há nenhum Corpo de Bombeiros que faça este investimento. Nossa corporação tem um dos melhores treinamentos do mundo e também é uma das mais bem equipadas. Até já viajamos para fora do Brasil para dar palestras”, disse o coronel.
FOCO NA CAPACITAÇÃO
O treinamento de cada bombeiro dura entre oito meses e um ano. Para o sargento Gustavo Leal, especializado em salvamento em montanha e incêndio florestal, as técnicas ensinadas no curso são essenciais para o sucesso da corporação. O sargento está no Corpo de Bombeiros há 13 anos e decidiu fazer a capacitação em 2008. "A gente aprende a fazer com o mínimo de recursos e, quando recebemos estes materiais, a técnica é aprimorada”, afirmou o sargento.
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