Não é somente o coreto da Praça Getúlio Vargas que vem servindo de ponto de encontro para moradores de rua e pessoas alcoolizadas. O problema também está ocorrendo em outro espaço tradicional da cidade: a Praça Marcílio Dias, no Paissandu. Além de receber poucos frequentadores, a iluminação precária à noite contribui para a ocupação indevida do local, principal porta de entrada do centro de Nova Friburgo.
A redação do jornal tem recebido várias queixas sobre o problema, que vem incomodando comerciantes, moradores e estudantes do entorno. Alheios ao fato de estarem em área pública, os sem-teto bebem, falam palavrões e brigam entre si, a qualquer hora do dia. Sem falar na sujeira e no mau cheiro que deixam no trecho, que tem sido evitado por muita gente.
"Os caras sujam muito o lugar e chegam a andar seminus. Há algum tempo atrás minha filha e alguns amigos do colégio pensaram em fazer um evento nas imediações do coreto mas desistiram por medo”, desabafou um morador do Paissandu, que ligou recentemente para a redação do jornal e preferiu não ser identificado.
Vale destacar que a ocupação indevida do coreto da Praça Marcílio Dias está conferindo um aspecto de abandono a um dos mais tradicionais endereços da cidade. A reportagem de A VOZ DA SERRA esteve na praça e constatou a necessidade de revitalização do local, a exemplo do que também ocorre na Praça Getúlio Vargas.
Vários apelos têm chegado à redação para que providências sejam tomadas, a fim de que a praça do Paissandu volte a ser o principal cartão de visitas de quem chega ao Centro. A necessidade de implantação de uma casa-abrigo na cidade é outra reivindicação antiga da comunidade, encaminhada com frequência ao jornal, e ajudaria a evitar o uso de espaços públicos como dormitórios.
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