Ponto de referência para moradores e turistas e tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) por seu conjunto arquitetônico e paisagístico, a Praça Getúlio Vargas vinha sofrendo com a falta de manutenção. Um dos principais problemas do espaço era o estado de abandono do coreto, que estava sujo, com pintura desgastada e foi invadido por moradores de rua e desocupados. O problema começou a ser combatido pela nova administração, que está revitalizando o local.
No fim desta semana o coreto passou por limpeza geral e caprichada pintura, que deram cara nova à tradicional construção. O local agora exibe as cores verde e branco, que valorizam seus detalhes. Com a reforma os desocupados que ficavam no local não estão mais sendo vistos, o que agradou em cheio aos frequentadores da área.
Apesar disso, a comunidade vem se queixando da iluminação deficiente no espaço. Vários trechos estão às escuras, trazendo um clima de insegurança para quem precisa passar à noite pela praça. Além do risco de assaltos e furtos, moradores e comerciantes da área denunciam que a falta de iluminação vem favorecendo o tráfico e o consumo de drogas. Na noite da última quarta-feira, 7, por exemplo, quem passava pelo trecho próximo ao coreto sentia um forte cheiro de maconha.
A redação de A VOZ DA SERRA vem recebendo algumas queixas sobre a falta de iluminação pública na praça. Alguns leitores, inclusive, afirmam que já denunciaram o problema à concessionária de energia, responsável pelo serviço. A Energisa, entretanto, ainda não solucionou o problema, que vem descaracterizando um dos principais pontos turísticos da cidade. “A cobrança da taxa de iluminação sempre é feita em dia, mas o serviço vem deixando a desejar. Pago mais de R$ 8 por mês e tenho medo de passar pela praça depois das oito da noite. O local está um breu”, reclama uma moradora.
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