Eliseu Oro (*)
Na prática, alcançar e possuir o próprio domínio já foi louvado, desde os remotos tempos, por moralistas, filósofos e autoridades das mais diversas culturas e religiões, a partir do começo da civilização, como sendo a principal meta a se atingir.
Conta a História que Abraham Lincoln, ex-presidente dos EUA, no início de sua vida, era bastante irascível. Porém, com o decorrer dos dias, veio aprender a se controlar, ficando deveras paciente. Certa feita, disse ele a respeito dessa qualidade: “Aprendi, na guerra com os índios Falcões Negros; que tinha necessidade de dominar meu temperamento e esse bom hábito permanece desde então comigo”.
Segundo o poeta e dramaturgo alemão, J. W. Goethe, “ninguém que não pode dominar a si mesmo é digno de governar, e só ele pode governar”.
Por certo, o ser humano que possui o autocontrole é um espírito livre, também vitorioso, pois sabe se conter em quaisquer circunstâncias de sua existência. Sim, o domínio próprio pode ser uma característica, uma obrigação e uma necessidade, em toda a vivência familiar e comunitária.
Em verdade, o indivíduo precisa do controle de si, através das pequenas causas e coisas. Descobrir, desde cedo, quais são seus pontos fracos, entre outros, poderíamos citar: o egoísmo, a inveja, a vaidade, além da malévola irritação.
Em suma, o autodomínio exige constante aprendizado, força de vontade e muito esforço. No entanto, os resultados são e serão compensadores. Enfim, sempre, covém dominar-se...
(*) escritor e acadêmico
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