Assim como em janeiro, as contas de luz vão continuar sem cobrança extra em fevereiro, ou seja, prevalece a bandeira verde. A informação foi divulgada recentemente pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) com base no relatório do Programa Mensal de Operação (PMO) do Operador Nacional do Sistema (ONS).
De acordo com o levantamento, “a condição hidrológica favorável possibilitou o acionamento de térmica com Custo Variável Unitário (CVU) abaixo de R$ 211,28 por megawatt-hora (R$/MWh).” A Aneel destacou ainda que as chuvas vêm sendo suficientes para recuperar os reservatórios das principais hidrelétricas e, por isso, há menos necessidade de uso de termelétricas -- que produzem uma energia mais cara -- para atender à demanda do país por energia.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado pela Aneel e sinaliza o custo real da energia gerada. Ele funciona por meio da sinalização das cores verde, amarela ou vermelha 1 e 2, que indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração de eletricidade. Em outras palavras, a taxa extra é cobrada sempre que o custo de geração de energia fica mais alto, em decorrência do acionamento de usinas termelétricas.
Quando a bandeira está verde, significa que as condições de geração de energia estão favoráveis e, por isso, o consumidor não recebe cobranças adicionais. Quando a bandeira está amarela as condições estão menos favoráveis e cada 100 kwh custa R$ 1,50. Já a bandeira tarifária vermelha 1 é acionada quando o custo da térmica mais cara estiver entre R$ 422,56/MWh e R$ 610/MWh, o que levará a uma cobrança de R$ 3 por 100 kWh.
No ano passado a bandeira vermelha foi acionada apenas em janeiro e fevereiro, a amarela em março e novembro. Na maior parte do ano não houve cobrança adicional.
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