Em meio às dezenas de presentes à inauguração da escultura esportiva na Praça do Suspiro, o destaque coube aos cinco convidados que integram a lista de condutores da tocha olímpica em Nova Friburgo. O comandante do 11º Batalhão de Polícia Militar, coronel Carlos Eduardo Hespanha Matt; o comandante do 6º Grupamento de Bombeiro Militar, Fábio Gonçalves; o ex-jogador de futebol Miguel Ruiz; e os empresários Tony Ventura e Gilberto Sader estavam entre os agraciados com o troféu “Tocha Olímpica” pelo importante trabalho em prol da cidade.
Após a homenagem, os cinco condutores confraternizaram em frente à nova escultura e falaram sobre a expectativa de participar de um momento único e especial para a história do município. “Como desportista, é uma felicidade muito grande poder empunhar a tocha na entrada da cidade. Meu trajeto vai da antiga fábrica Ypu ao trecho em frente a subida do Catarcione. Estou um pouco ansioso e tenho certeza de que será um dia histórico para mim e todos os friburguenses”, disse ele.
Para o coronel Hespanha, que é vice-campeão brasileiro de Judô dos Jogos Pan-Americanos de 1995, a condução da tocha vai representar um importante resgate em sua trajetória esportiva. “Minha história com as Olimpíadas não é boa. Em Barcelona e Atlanta fui reserva e não viajei para participar dos jogos. Em 2012 fui técnico dos Jogos Mundiais Militares e iria para Londres mas também acabei não indo. Agora surgiu essa oportunidade que será uma grande realização para mim. Até parei de andar de moto para não correr nenhum risco e estou confiante que tudo correrá bem. A expectativa das pessoas também é grande e todo mundo só fala na tocha, onde quer que eu vá”, afirma ele, que conduzirá a chama em Olaria, encerrando o percurso na Praça 1º de Maio.
Cercado do carinho dos filhos e netos, o ex-jogador de futebol Miguel Ruiz também não escondeu seu orgulho de ter sido escolhido para empunhar a chama olímpica pelas ruas da cidade. “Agradeço o apoio de A VOZ DA SERRA, que foi decisivo para minha escolha. A torcida dos amigos também foi grande e estou muito emocionado em carregar um símbolo do esporte mundial. Para mim, será um dia muito alegre. Não vou carregar a tocha sozinho e sinto que estarei representando todos os friburguenses”, declara ele.
Aos 92 anos, Miguel está entre os condutores mais idosos do país e é um exemplo de disposição e vigor. “Ele está hiperanimado e com uma ansiedade juvenil para cumprir essa honrosa missão. Na nossa família só se fala disso e todos estamos muito felizes com esse reconhecimento à trajetória de papai, que viveu para o futebol e o esporte”, disseram os filhos José Carlos e Christianne.
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