Nova Friburgo luta para se reerguer. Aos poucos, o comércio tenta voltar ao normal. De acordo com o Sistema Firjan, 80% das empresas friburguenses tiveram algum tipo de prejuízo e o tempo médio estimado para que as atividades sejam retomadas, normalmente, é de quase um mês. Sem telefone, energia elétrica e pessoal, é difícil achar ânimo para colocar as atividades em ordem. A lama e o lixo dificultam bastante a vida dos comerciantes.
São muitas as etapas. Primeiro, o contato com os funcionários. Muitos estão em abrigos e tantos outros morreram com os deslizamentos. Depois, será a vez da limpeza das lojas afetadas, que foram muitas, contagem do estoque perdido e do que pode ser aproveitado e organizado para, finalmente, voltar a normalidade. Na Avenida Alberto Braune, a maior parte das lojas já está funcionando. Algumas ainda não puderam restabelecer seus horários por causa da precariedade do transporte coletivo e do tráfego complicado pela cidade.
Lojas, supermercados, postos de gasolina, lanchonetes e farmácias estão contabilizando as perdas e elas foram muitas. Agora, os comerciantes lutam para ter algum lucro com seus estoques reduzidos e quadro funcional limitado. Aos poucos, a ordem vai sendo restaurada e o povo friburguense busca a paz de espírito, novamente.
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