O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e do Sindicato do Comércio Varejista (Sincomércio) de Nova Friburgo, Braulio Rezende, disse nesta terça, 20, que as entidades vêm recebendo reclamações sobre o número crescente de ambulantes nas ruas da cidade. Ele comenta que os empresários do comércio se sentem prejudicados pela presença dos camelôs e pela ausência de fiscalização por parte da prefeitura.
Braulio Rezende afirma que os lojistas ficam contrariados ao assistir aos camelôs, progressivamente, ocupando as calçadas com suas mercadorias. “Empresários procuram a CDL e o Sincomércio para se queixar de que pagam impostos, geram empregos e têm que conviver com ambulantes na porta de suas lojas”, ressalta.
O presidente acrescenta que, assim como a quantidade de camelôs, incomoda aos empresários a falta de combate do Departamento de Posturas a este tipo ilegal de comércio. Ele acha que, se a Prefeitura não agir com firmeza agora, não conseguirá mais retirar os ambulantes, a maioria pessoas de fora do município.
“Em cidades como Rio de Janeiro e Niterói, aconteceu uma verdadeira guerra contra os camelôs, porque eles foram se espalhando e, depois, foi complicado removê-los”, lembra.
Na opinião de Braulio Rezende, a existência de ambulantes nas ruas também traz aspecto de desorganização à cidade. “Tomadas por panos e produtos que dificultam a passagem dos pedestres, as calçadas ficam feias e com aparência descuidada”, reitera o presidente da CDL e do Sincomércio.
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