As polícias Civil e Militar do Estado do Rio de Janeiro estão empenhadas em coibir os abusos de preços praticados por alguns comerciantes. “É um atitude inescrupulosa de poucos empresários que estão explorando as vítimas da tragédia com o intuito de faturar em cima da desgraça dos outros. Iremos agir com firmeza e esses comerciantes deverão ser presos”, disse um policial militar, abordado na Praça Dermeval Barbosa Moreira por uma moradora do distrito de Conselheiro Paulino, que pagou R$ 15 por um galão de cinco litros de água mineral. Segundo ela, o produto foi adquirido numa Kombi branca, de placa não anotada, na Rua Elisa Venturini.
Para inibir a ação criminosa, a polícia criou o disque abuso de preços - 2533-0975 -, que recebe denúncias anônimas. A cada informação passada, uma equipe de policiais civis ou militares é imediatamente acionada para o local e verificado o aumento abusivo de preços, o comerciante, funcionário ou qualquer pessoa flagrado na ação ilegal será detido. Os policiais receberam denúncias nos primeiros dias da tragédia de cobranças abusivas. Botijões de gás teriam sido vendidos por até R$ 100; maços de velas a R$ 12, e pilhas por R$ 10.
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