Começa estudo para identificar população com deficiência física em Nova Friburgo

quarta-feira, 06 de junho de 2012
por Jornal A Voz da Serra

(SECOM) O governo municipal junto à Secretaria Municipal de Saúde e à Secretaria Nacional dos Direitos Humanos está apoiando a Associação Fluminense de Reabilitação (AFR), de Niterói, que fará durante oito semanas o Estudo de Prevalência de Incapacidades no município de Nova Friburgo. Durante três dias a Associação treinará 30 entrevistadores formados por estudantes das áreas de fisioterapia, enfermagem e educação física; 10 validadores, que fazem parte de uma equipe integrada por profissionais já formados na área de medicina física e de reabilitação. Os validadores constatarão ou não a deficiência daquele indivíduo que o entrevistador apontou como portador de alguma deficiência. A equipe contará também com cinco supervisores. Eles serão capacitados para fazerem a pesquisa em 1000 (mil) domicílios, em todos os bairros.

Segundo o administrador da AFR, Telmo Silva Hoelz, esse estudo tem por objetivo identificar a população com algum tipo de deficiência, em Nova Friburgo, e os dados obtidos na pesquisa servirão para um planejamento de ações na área de Saúde, Saneamento Urbano, investimentos e organização.

De acordo com Telmo, esta é uma pesquisa por amostra, distribuída por diversos bairros e distritos de Nova Friburgo e é importante que ela seja divulgada por todos os meios de comunicação, a fim de que a população, em geral, colabore, recebendo esses pesquisadores que estarão identificados com crachás. Haverá também um telefone de contato e uma secretária à disposição da população que precise de algum esclarecimento.

A Associação Fluminense de Reabilitação é uma organização filantrópica, que atua desde 1958, em Niterói, e já realizou essa pesquisa em 28 municípios brasileiros. A sua importância está em revelar quais são as mudanças necessárias nas políticas e ações de saúde, voltadas para a população. A AFR dá suporte a todos aqueles que forem identificados como deficientes físicos, doando equipamentos conseguidos pelo SUS, como cadeira de rodas, muletas, andador, entre outros aparelhos. Esse serviço é totalmente gratuito.

Todos os dados recolhidos serão sigilosos, diz Telmo, e tratados como confidenciais. Os dados serão digitados na Associação, tabulados e aí entra uma equipe de estatísticos, que trabalhará nas informações, que serão transformadas em um relatório, a ser  encaminhado aos governos municipal e estadual, além de todos os órgãos envolvidos na área da saúde.

O que a AFR quer é contar com o apoio da gestão municipal, das associações de moradores, instituições organizadas da sociedade e da população, pois é sabida a restrição em receber entrevistadores em casa, completa Telmo.

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