Na entrevista concedida pelo secretário municipal de Ciência e tecnologia, Marcelo Verly, as perguntas de milhares de friburguenses foram respondidas quanto ao funcionamento do programa Cidade Inteligente.
LEIA AQUI A ENTREVISTA COM O SECRETÁRIO MARCELO VERLY.
Atualmente, são 40 câmeras operando em até 15 bairros da cidade, superando as 32 câmeras que iniciaram o projeto, no governo de Rogério Cabral. O secretário afirmou que dentro de um mês, através de parcerias, o número pode aumentar para 60 câmeras integradas ao sistema do projeto.
Para entender melhor como o Cidade Inteligente vai atuar na segurança e qual é o papel da polícia militar, A VOZ DA SERRA fez também uma rápida entrevista com o comandante do 11º Batalhão da Polícia Militar de Nova Friburgo,coronel Eduardo Vaz Castelano. Na entrevista, Castelano explicou como será a abordagem dos policiais durante o flagrante de infrações, pego pelas câmeras e revelou os casos em que a ajuda do equipamento foi fundamental na resolução de alguns crimes.
AVS: Como será a atuação da polícia quando um crime for cometido e flagrado pelas câmeras?
Coronel Castelano: Ao observarmos crimes ou contravenções penais pelas câmeras, nós acionamos, via rádio, uma equipe de policiais militares que esteja mais próxima, com informações sobre o local, sobre as pessoas e sobre o que ocorre. Os policiais vão ao local, julgam a situação e decidem se é caso de prisão e condução à delegacia de polícia.
Para o carnaval do ano que vem, com a lei sancionada tornando crime urinar na rua, como será o trabalho da Cidade Inteligente com a polícia para coibir, flagrar e autuar essas e outras infrações?
Se forem flagradas ações como essa, sendo crime ou contravenção, o procedimento é o mesmo. Vamos enviar uma equipe ao local, abordar os suspeitos e, caso haja a necessidade, conduzi-los à 151ª DP.
O senhor poderia citar exemplos em que o Cidade Inteligente ajudou a identificar suspeitos de alguma ocorrência, como batidas, furtos em lojas, tráfico?
Sim. Vários crimes foram evitados pelo poder preventivo das câmeras, além de termos realizado vários flagrantes com prisões, em virtude do auxílio dessas câmeras. Um exemplo se deu comigo mesmo, quando saía do quartel, com meu rádio portátil. Ouvi o oficial supervisor perguntar ao policial do Cidade Inteligente se poderia observar a Praça Getúlio Vargas naquele momento e se havia alguma pessoa em atitude suspeita. A resposta era de que havia um grupo de pessoas aglomeradas, em atitude suspeita. Naquele momento fui direto para lá e localizamos o suspeito. Percebemos que havia um movimento de drogas. Realizamos a abordagem e flagramos uma pessoa comprando a droga e a outra vendendo naquela hora uma trouxinha de maconha, e perto deles mais três pessoas com drogas. Todos foram conduzidos à delegacia, onde um ficou preso por tráfico de drogas.
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