Colégio em estado precário: prefeitura procura imóvel para alugar e recebe professores

Escola funciona em prédio antigo que reúne graves problemas, como goteiras, banheiros sem porta, forros e pisos quebrados
segunda-feira, 03 de junho de 2019
por Fernando Moreira (fernando@avozdaserra.com.br)
Os banheiros pichados e quebrados do Odette Pena Muniz (Fotos: Henrique Pinheiro)
Os banheiros pichados e quebrados do Odette Pena Muniz (Fotos: Henrique Pinheiro)

 

Representantes do Conselho Escolar do Colégio Municipal Odette Pena Muniz foram recebidos na última quinta-feira, 30 de maio, pelo secretário municipal de Educação de Nova Friburgo, Igor Pinto, e integrantes do núcleo central da Secretaria de Educação, com o intuito de serem informados sobre as ações da pasta em relação à situação do prédio onde funciona a unidade escolar.

Como já divulgado pela própria Secretaria de Educação, existe um processo em aberto que tramita em caráter de urgência na prefeitura, para a construção de uma nova sede do Colégio OPM. O terreno fica ao lado da creche municipal do bairro Vila Nova. Devido às más condições estruturais do prédio onde o OPM funciona hoje, a Secretaria de Educação informa que tentou alugar um prédio da Universidade Candido Mendes, que foi recentemente desocupado no bairro Vilage, mas não conseguiu e continua à procura de um espaço para alocar provisoriamente os cerca de 550 alunos do OPM.

RELEMBRE AQUI A REPORTAGEM

De acordo com a Prefeitura de Nova Friburgo, os membros do Conselho Escolar e da comunidade escolar sugeriram alguns imóveis que poderiam ser alugados, de modo a auxiliar na procura. Tão logo seja encontrado um imóvel para locação, os alunos serão transferidos até que uma nova sede do OPM seja construída.

Relembre o caso

Na edição da última sexta-feira, 31 de maio, A VOZ DA SERRA mostrou a situação precária do Colégio Municipal Odette Pena Muniz. O imóvel sofre com graves problemas estruturais, que vão desde goteiras a banheiros sem porta, forro e pisos quebrados, fiação exposta, muro rachado, quadra sem iluminação e grades danificadas.

“Nós somos cobrados diariamente por esses problemas. Não apenas pelos pais, mas também pelos alunos. Em parte, até que estamos sendo atendidos pela Secretaria Municipal de Educação. Mas ainda não é o suficiente para termos uma escola de qualidade. Pedagogicamente é de muita qualidade. E isso já vem de anos. Mas estruturalmente não atende às necessidades de uma escola que tem três turnos, quase 600 alunos e cerca de 70 funcionários”, afirmou na ocasião a diretora da unidade, Leila Maria Fernandes.

 

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