O cinema é arte pura, e sou um amante incurável da sétima arte. Hoje vamos falar sobre os filmes que escolhem temas realistas, no caso, os transtornos psicológicos. Esses problemas são vividos por muitas famílias e acabam não ficando totalmente visíveis para a sociedade em geral, ou melhor, para as pessoas que nunca tiveram que enfrentar algo parecido ou se informaram sobre o tema. Quer ter uma noção do que pessoas com distúrbios bipolares, ansiedade, obsessão compulsiva e outras doenças passam? Veja (e assista) a nossa galeria com os filmes que mais fielmente retratam estes problemas: todos os filmes têm um conteúdo psicológico efervescente, explodindo de dramaticidade humana. Esse drama pode ser visto a partir de muitos ângulos diferentes — nos próprios filmes, nas pessoas que os criam e nas pessoas que os assistem.
Nestes filmes podemos investigar essas questões e avaliar como a psicoterapia e os distúrbios psicológicos têm sido retratados. Também podemos avaliar a competência de diretores lendários como Hitchcock, Scorsese e Woody Allen, e atores e atrizes como Jack Nicholson e Angelina Jolie para realizar filmes sobre este tema. Com estas sugestões esperamos revelar as profundas conexões entre o mundo de fantasia do cinema e as realidades da vida cotidiana. São apenas sugestões, mas existem muito mais.
Cisne Negro (2010), de Darren Aronofsky. Thriller psicológico ambientado no mundo do balé em Nova York. Natalie Portman interpreta uma bailarina que, ao mesmo tempo em que se sobressai, se vê presa em uma teia de intrigas e competindo com uma nova rival.
K-Pax – O Caminho da Luz (2001), de Iain Softley. Prot (Kevin Spacey) é um homem misterioso, que vive dizendo ter vindo do planeta K-Pax, distante 1000 anos-luz da Terra. Por causa disto ele é internado em um hospício, onde conhece o Dr. Mark Powell (Jeff Bridges), um psiquiatra disposto a provar que ele, na verdade, sofre de um grave distúrbio de personalidade.
Um Método Perigoso (2011), de David Cronenberg. O jovem psicanalista Carl Jung (Michael Fassbender) começa um tratamento inovador na histérica Sabina Spielrein (Keira Knigthley) sob orientação de seu mestre, Sigmund Freud (Viggo Mortensen). Mas, algumas de suas ideias se chocam com as teorias de Freud ao mesmo tempo em que se entrega a um romance alucinante e perigoso com a bela Sabina.
Psicose (1960), de Alfred Hitchcock. Marion Crane rouba a firma em que trabalha e foge para recomeçar sua vida. Uma tempestade a faz parar num hotel de beira de estrada, onde é recebida pelo estranho, porém afável Norman Bates, que cuida do lugar. Quando Marion desaparece, sua irmã e o amante decidem investigar.
Pi (1998), de Darren Aronofsky. Em plena Manhattan vive Max (Sean Gullette), um jovem gênio da matemática e computação que vive escondido da luz do sol, que lhe dá constantes dores de cabeça, e evita o contato com outras pessoas. Max conseguiu construir um supercomputador que o levou a compreender toda a existência da vida na Terra.
Garota Interrompida (1999), de James Mangold. Após uma sessão com um psicanalista que nunca havia visto antes, Susanna Kaysen foi diagnosticada como vítima de “Ordem Incerta de Personalidade” – uma aflição com sintomas tão ambíguos que qualquer garota adolescente pode ser enquadrada. Enviada para um hospital psiquiátrico, onde vive os dois anos seguintes, ela conhece um novo mundo, de jovens garotas sedutoras e transtornadas.
Uma Mente Brilhante (2001), de Ron Howard. O filme é baseado no livro A Beautiful Mind: A Biography of John Forbes Nash Jr., de Sylvia Nasar. Sobre a história real de John Nash que, aos 21 anos, formulou um teorema que provou sua genialidade. Brilhante, Nash chegou a ganhar o Prêmio Nobel. Diagnosticado como esquizofrênico, Nash enfrentou batalhas em sua vida pessoal, lutando até o fim de sua vida.
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Ilha do Medo (2010), de Martin Scorsese; Os 12 Macacos (1996), de Terry Gilliam ; Geração Prozac (2001), de Erik Skjoldbjærg; Laranja Mecânica (1971), de Stanley Kubrick; Persona (1966), de Ingmar Bergman; Um Estranho no Ninho (1975), de Miloš Forman; O Enigma de Kaspar Hauser (1974), de Werner Herzog; Tomboy (2011), de Céline Sciamma; Biutiful (2010), de Alejandro González Iñárritu; O Lenhador (2004), de Nicole Kassell; O Silêncio dos Inocentes (1991), de Jonathan Demme; Interiores (1978), de Woody Allen; Zelig (1983), de Woody Allen; Melhor É Impossível (1997), de James L. Brooks; Gênio Indomável (1997), de Gus Van Sant; Dogville (2003), de Lars von Trier; Uma Mulher Sob Influência (1974), Direção: John Cassavetes.
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