Comprimido deve mudar a vida de quem não pode consumir glúten
Sunwoo começou os estudos incomodado com o fato de não poder beber cerveja. A doença ataca o intestino delgado, sendo caracterizada por uma intolerância permanente ao glúten. A única alternativa é uma dieta totalmente livre da proteína. Caso não siga o cardápio, o paciente corre o risco de desenvolver doenças na tireoide, fígado, rins, e até câncer.
A doença celíaca é autoimune, causada por reação a uma proteína do glúten (gliadina), presente no trigo e em vários cereais como a cevada e o centeio. Provoca sintomas como dor e desconforto no sistema digestivo, obstipação, diarreias crônicas, dores de cabeça, anemia e fadiga.
Inicialmente a pesquisa foi feita com galinhas, e depois o cientista testou a descoberta em ratos, até chegar ao remédio final, um suplemento alimentar que permite ao paciente ingerir alimentos com glúten apenas cinco minutos depois de ter tomado a pílula.
Ela é feita com anticorpos das gemas dos ovos, que “cobrem” o glúten, permitindo que passe pelo corpo sem provocar danos. O comprimido já foi submetido a ensaios clínicos de segurança e, no próximo ano, deverá passar para os ensaios que irão testar a sua eficácia.
“Este suplemento se junta com o glúten e ajuda a neutralizá-lo. Não é um tratamento para a doença celíaca, e nem uma cura. É apenas uma maneira de tentar ajudar as pessoas a melhorarem sua qualidade de vida”, esclareceu Sunwoo.
Arquivo de Notícias
Cientista desenvolve pílula que permite o consumo de glúten por pessoas alérgicas
Doença ataca o intestino delgado e se caracteriza pela intolerância à proteína
terça-feira, 04 de agosto de 2015
por Jornal A Voz da Serra
Uma vida sem pão, nem massa, pizza ou cerveja. Estas são algumas restrições que as pessoas com doença celíaca se deparam diariamente
O cientista Hoon Sunwoo, professor de ciências farmacêuticas, afirma ter desenvolvido uma pílula que permite que pessoas que sofrem de doença celíaca, intolerantes a glúten, possam ingerir alimentos que contenham a proteína. A pesquisa durou 10 anos e foi realizada na Universidade de Alberta, no Canadá.
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