Nesta sexta-feira, 8, e sábado, 9, a Usina Cultural Energisa (Praça Getúlio Vargas, 55, Centro) apresenta uma boa oportunidade para que o público possa interferir no processo de concepção final do espetáculo O que brota do concreto, de Daniel Belquer. O público de cada sessão, limitado a apenas 25 pessoas, poderá opinar sobre os rumos da produção, o que se convenciona chamar de trabalho em processo. A encenação começa às 20h30 e os ingressos custam R$ 10 e R$ 5.
Calcado em experiências interpretativas, em que os atores encenam metáforas baseadas em suas questões existenciais e aspirações pessoais, a peça é considerada pelo autor como um impulso numa atmosfera de risco e possibilidades, onde o movimento diante da dureza e da aridez simboliza alguma esperança, mesmo diante das dúvidas e certezas. Sons, imagens, cantos e gestos, frutos de uma intensa experiência interpretativa, colocam em questão a fronteira entre a vida e a arte.
O que brota do concreto é produzido pela Cia. Claque, que reúne teatro e tecnologia em uma pesquisa calcada na combinação entre som e cena. Com o objetivo de investigar as condições humanas contemporâneas, a companhia se utiliza de videoarte, música, performance, humor, arte sonora e poesia para criar novas apresentações, diante da inquietação e assombro acerca dos mistérios da vida e do conhecimento.
Daniel Belquer, com mais de 80 espetáculos teatrais no currículo como diretor musical, e atuando como diretor e autor desde 2003, prepara a peça em questão para sua estreia, dia 11 de junho, no Ibam, no Rio de Janeiro. 16 anos.
Deixe o seu comentário