CDL e SinComércio reiteram CDL e SinComércio reiteram

quinta-feira, 14 de maio de 2009
por Jornal A Voz da Serra

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e do Sindicato do Comércio Varejista (SinComércio) de Nova Friburgo, Braulio Rezende, reiterou que as entidades do comércio têm posição contrária à realização na cidade de feiras de varejo, como a que vem sendo anunciada para ocorrer ainda neste mês de maio. Ele ressalta que a CDL e o SinComércio trabalham pelo fortalecimento da economia do município, pela ampliação do nível de emprego e pela preservação do comércio local, que entretanto sofrem sérios prejuízos com a promoção desses eventos. Na sua opinião, a falta de normas para as feiras de varejo caracterizou um tempo de desprestígio do comércio de Nova Friburgo.

“O comércio da cidade já enfrenta dificuldades e as feiras agravam a situação. Elas são organizadas por pessoas de fora, sem nenhum comprometimento com Nova Friburgo, e não trazem nenhum benefício, só esvaziam nossa economia. Não podemos nos esquecer de que é o comércio local que paga impostos, gera empregos e riqueza para o município”, acentua.

Braulio Rezende lembra que existe lei municipal, aprovada pela Câmara em 2006, que regulamenta a realização de feiras e eventos comerciais de caráter temporário em Nova Friburgo. A lei exige obtenção de licença prévia junto ao poder público e de cadastramento, junto às entidades representativas do comércio, tanto da empresa promotora do evento quanto de todos os expositores.

“A lei municipal resguarda o comércio e também os consumidores. Como prevê o cadastramento das empresas participantes, dá ao consumidor a garantia de que ele saberá a quem recorrer no caso de as mercadorias apresentarem defeitos. Antes, quando acabavam as feiras, os consumidores ficavam completamente desprotegidos”, observa.

Braulio Rezende assinala que a aprovação da lei municipal foi uma vitória das entidades do comércio de Nova Friburgo.

“A CDL e o SinComércio lutavam há anos pela regulamentação desses eventos. As empresas de fora devem cumprir as mesmas exigências que o comércio da cidade cumpre. Caso contrário, a concorrência se torna desleal”, afirma.

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