A polícia de Nova Friburgo ainda aguarda o laudo da necropsia a ser emitido pelo Instituto Médico Legal para poder esclarecer a morte da jovem Camila de Castro, 23 anos, ocorrida no último dia 24 de agosto. Diversas amostras de materiais colhidos na necropsia foram enviadas para exames no Instituto de Criminalística Carlos Éboli, no Rio de Janeiro, mas os resultados ainda não foram expedidos, impedindo a conclusão do laudo que determinará a causa da morte da jovem. O caso, que neste domingo, 14, completa 20 dias sem esclarecimento, ganhou grande repercussão na cidade.
Camila morreu no Hospital Municipal Raul Sertã após ter sido encontrada caída na faixa de rolamento preferencial para ônibus na Praça Getúlio Vargas, em frente a uma churrascaria, ao amanhecer, após sair de uma boate perto do local. No momento da remoção feita pelo Corpo de Bombeiros, a equipe de socorristas observou um intenso sangramento na região vaginal, o que inicialmente levantou a suspeita de estupro. Camila, no entanto, foi encontrada vestida com uma calça comprida sem sinais de violência pelo corpo. A polícia trabalha com a tese de atropelamento. O motorista de ônibus que acionou a PM para socorro à vítima foi ouvido em depoimento na 151ªDP. As investigações do caso correm em segredo de Justiça.
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