Henrique Amorim
Estudantes da rede pública municipal e estadual de Nova Friburgo que retornaram às aulas na segunda-feira, 9, e utilizam os ônibus urbanos para ir e voltar da escola, deverão apresentar aos motoristas dos coletivos as carteirinhas de 2008, que garantem a viagem gratuita com acesso pela porta dianteira. As carteirinhas do ano passado voltaram a ter validade esta semana, até que as novas sejam emitidas pela Autarquia Municipal de Trânsito (Autran) e a Friburgo Auto Ônibus (Faol), assim que as escolas liberarem a relação completa dos alunos que têm direito ao benefício e o trajeto percorrido, provavelmente já no mês que vem.
Os alunos que por acaso mudaram de escola, de bairro ou de turno deverão comunicar as alterações aos motoristas dos ônibus, devendo, portanto, estar uniformizados. As carteirinhas de estudante são identificadas por três cores diferentes para cada turno escolar. Nela constam dados pessoais do aluno, um retrato 3 x 4 e ainda a escola onde estuda e o trajeto percorrido pelo estudante entre a residência e a escola com letras em negrito e em destaque na carteirinha. Os alunos têm tolerância de até uma hora antes do início das aulas e uma hora após a saída da escola para utilizar o benefício.
Os motoristas e fiscais da empresa de ônibus que opera as linhas urbanas no município estão orientados a coibir abusos e a utilização indevida das carteirinhas por usuários que não sejam estudantes. Haverá maior fiscalização nos pontos de embarque e desembarque próximos a escolas e no centro da cidade. Quem perdeu a carteirinha de 2008 também deverá comunicar o extravio aos motoristas dos ônibus ou fiscais e estar devidamente uniformizado para viajar gratuitamente nos coletivos.
O estudante Jonnys Rangel dos Santos, 15 anos, se transferiu este ano de uma escola particular para o Colégio Estadual Jamil El-Jaick, no Centro, e não teve dificuldades para viajar gratuitamente num ônibus da linha Centro-Parque Maria Teresa no primeiro dia de aula. “Mesmo sem ter ainda a camisa da escola eu entrei pela porta da frente do ônibus junto com outros alunos de escolas públicas, mas avisei o cobrador que agora não estou mais num colégio particular. Ele (o cobrador) quando me viu entrar pela dianteira até estranhou”, disse o aluno.
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