Os carros alegóricos utilizados pelo bloco Bola Branca no Carnaval deste ano continuam abandonados em um terreno a céu aberto, na Rua Eugênio Nideck, no Catarcione. Na última semana, a equipe de reportagem de A VOZ DA SERRA esteve no local e conversou com os representantes da instituição, que garantiram a realização de um mutirão para a limpeza do terreno, na manhã do último sábado, 10. A ação, porém, não foi realizada ainda.
Na ocasião, o novo diretor de carnaval do bloco, Pedro Gomes Vicente, explicou que a prefeitura havia disponibilizado um caminhão para ajudar no transporte dos carros. Segundo ele, as alegorias ainda estavam no local por causa das diversas mudança da diretoria do bloco, entre outros problemas na gestão e administração da entidade.
No entanto, apesar da garantia da limpeza, nesta quarta-feira, 14, pela quarta vez em nove meses, nossa equipe voltou ao local e encontrou as alegorias parcialmente desmontadas, mas ainda no terreno. De acordo com Cláudia Azevedo, que também faz parte da diretoria do Bola Branca, o caminhão prometido pela prefeitura para auxiliar nos trabalhos não apareceu. “Estava marcado para sábado, não veio; depois viria na segunda e, até agora, nada”, falou.
A equipe de reportagem de A VOZ DA SERRA entrou em contato com a prefeitura que em nota afirmou: “De acordo com o subsecretário de Posturas, Cleverson Freitas, o proprietário do terreno e os diretores do bloco Bola Branca serão novamente notificados e, caso não retirem os carros alegóricos, poderão ser multados”. A pasta, entretanto, não confirmou se o caminhão foi ou não enviado ao local no sábado.
A preocupação
Muito além da poluição visual, os moradores do Catarcione reclamam da sujeira, água parada, além da presença de mosquitos e animais peçonhentos. “Basta começar a garoar que várias poças d’água se formam em cima das estruturas. Já vi ratos e baratas ali. Tem gente que pensa que o local é um depósito de lixo e joga todo o tipo de entulho”, diz a dona de casa Marta Vieira, de 48 anos.
Para o aposentado Manuel Ricardo de Medeiros, 59 anos, a situação é preocupante. “Está uma nojeira! É muito mosquito. Com esse problema da dengue e outras doenças, já era para alguém ter providenciado a limpeza do local”, afirmou.
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