O empresário Robson Teixeira, 30 anos, teve seu Meriva, DCA 7609, furtado quinta-feira, 15, na Rua Prefeito José Eugênio Müller, no Centro. Ele denunciou o ocorrido à polícia e informou aos investigadores da 151ª DP que estacionara o veículo nas proximidades da esquina com a Rua Augusto Cardoso por volta das 17h e ao retornar pouco tempo depois não mais encontrou o veículo. Robson não tem suspeitas de quem possa ter levado seu carro dali. Por ser feriado o local estava bastante deserto e nas imediações nenhum estabelecimento comercial possui câmeras de monitoramento a registrar imagens das calçadas. O empresário afirmou ainda possuir seguro do Meriva. A polícia investiga o furto do veículo na via que é considerada pela própria polícia como uma das campeãs desse tipo de ocorrência no município, principalmente à noite, fins de semana e feriados.
Arquivo de Notícias
Carro furtado na Rua José Eugênio Müller
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
por Jornal A Voz da Serra
Documentos furtados dentro de Fusca são entregues em emissora de TV
Os documentos pessoais do cobrador Jeander Neves Paredes, 25 anos, furtados terça-feira, 13, de sua carteira deixada no Fusca, KOF 9566, foram entregues nesta sexta-feira, 16, na sede da InterTV, no bairro Olaria, por uma pessoa que apenas admitiu tê-los encontrado na rua. O furto dos documentos de Jeander e mais R$ 120 foi noticiado na edição de sexta-feira de A VOZ DA SERRA. De acordo com a denúncia feita pelo cobrador à polícia, ele deixou a carteira no interior do carro e ao retornar para buscá-lo deparou-se com a porta do motorista aberta e sem sinais de arrombamento.
Operação Mercúrio: Gaeco denuncia policiais militares presos por recebimento de propinas
Nove policiais militares foram presos nesta quarta-feira, 14, durante a Operação Mercúrio, desencadeada depois de dois meses de investigações da Corregedoria Interna da Polícia Militar e das Promotorias de Justiça junto à Auditoria Militar do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Lotados no Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), os PMs foram denunciados pelas práticas de concussão (extorsão praticada por agente público) e de corrupção, ocorridas no Posto de Controle de Trânsito Rodoviário 16, em Nova Friburgo, localizado no km 65 da Rodovia RJ-116.
De acordo com a denúncia, as irregularidades foram praticadas entre os dias 30 de julho e 28 de agosto. Os policiais cobravam propinas em troca da liberação de veículos, preferencialmente de carga, mediante a garantia da não aplicação de multas ou e não apreensão desses veículos. Os valores cobrados variavam entre R$ 20 e R$ 200. Em algumas ocasiões, também foi verificada a cobrança da propina por meio de mercadorias, entre elas, frango, pares de sapato, queijo e goiabada.
O promotor de justiça Décio Alonso Gomes, do Gaeco, em entrevista coletiva no quartel-general da Polícia Militar, disse que esses policiais não são os verdadeiros agentes da Lei. “São bandidos, desviantes. Mas essa operação mostrou que a PM é capaz de se pautar pela ética e cortar na própria carne”, afirmou Décio.
Durante dois meses, policiais da 7ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar filmaram os PMs cobrando e recebendo dinheiro de motoristas. Há imagens que mostram um dos policiais recebendo notas de R$ 10 de um motorista de Kombi e, em outra, um policial pega caixas de sapatos de uma van de entregas, depois de o motorista alegar não ter dinheiro.
Foram denunciados os sargentos Nelsim Vieira Serpa, Carlos José Estevam, Jefferson Barcelos Castro, Marcelo Lourenço Brandão, Carlos Eduardo Rocha Aguiar; os cabos Edenilson Borges da Silva, Sebastian Sardela Antunes e Alex Wermelinger; e o soldado André Luiz Brayner. Um estava em Minas Gerais e os demais foram presos em suas casas.
O comandante da Polícia Militar, coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, explicou que fez questão de procurar o MP logo que soube do esquema de propinas. “O Ministério Público abriu as portas para a PM mostrar que a Instituição não aceita mais esse tipo de atitude. Estamos na rua 24 horas, mas não é para roubar, é para dar segurança à população. Quando assumi o Comando avisei que ia acabar com a corrupção. Os policiais estão sendo vigiados, e quem não se comportar ou mudar vai perder o emprego”, disse Costa Filho.
Uma das ações relatadas pela denúncia do Ministério Público se refere à abordagem de um caminhão basculante Mercedes-Benz, por volta das 15h40 do dia 22 de agosto. O cabo Wermelinger e o soldado André Brayner ameaçaram rebocar o veículo alegando que o motorista não portava o Certificado de Verificação do Tacógrafo (equipamento que registra a velocidade). Eles exigiram R$ 50 para a liberação do caminhão, e o dinheiro foi pago. Apesar das abordagens, não havia registros no Livro de Partes Diárias do Posto ou na Planilha de Abordagens e Notificações.
A denúncia descreve ainda o caso de um motorista que, ao ser abordado pelos PMs do BPRv, explicou que não tinha dinheiro porque já havia pago propina a policiais de um posto na Avenida Brasil, em Santa Cruz. A vítima alegou que só tinha R$ 20 e foi orientado pelos PMs, segundo a denúncia, a deixar a quantia em dinheiro, assim como um queijo e uma goiabada, atrás de um muro. “As ações dos policiais mostram que muitas vezes eles exigiam propina só pelo prazer de pegar dinheiro das pessoas”, afirmou Décio.
Para o promotor de justiça Bruno Guimarães, titular da 1ª Promotoria de Justiça junto à Auditoria Militar, a população precisa colaborar e não ceder às pressões. “Não podemos achar que vamos resolver os problemas com o dinheiro que temos na carteira. É preciso uma reforma ética dentro da sociedade”, disse Bruno.
De acordo o corregedor da PM, Waldyr Soares Filho, o emprego da inteligência foi fundamental para o sucesso da operação. “As ferramentas que anteriormente eram subutilizadas agora foram essenciais para conseguirmos reunir provas incontestáveis”, explicou.
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