Carreta desgovernada bate em poste no viaduto e deixa região sem energia

Motorista e ajudante não se feriram. Trânsito sentido Centro está sendo desviado pela Rua MacNiven
sexta-feira, 14 de junho de 2019
por Jornal A Voz da Serra
A carreta se chocou contra um poste (Foto de leitor)
A carreta se chocou contra um poste (Foto de leitor)

Uma carreta desgovernada bateu em um poste no viaduto Geremias de Mattos Fontes, no Paissandu, em Nova Friburgo, na tarde desta sexta-feira, 14, e deixou mais de mil imóveis na região sem energia elétrica. O motorista do veículo e o ajudante não se feriram.

O acidente aconteceu por volta das 14h na descida do viaduto, no sentido Paissandu. O freio do veículo falhou e o motorista perdeu controle da direção, atingindo em cheio um poste sobre a calçada, na altura do Sanatório Naval. O transformador do poste ficou pendurado sobre a cabine do veículo.

O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas não foi necessário socorro ao motorista e ao ajudante. Até as 15h, os agentes ainda estavam no local aguardando a chegada de equipe da Energisa para desligamento e retirada do transformador, o que ocorreu por volta das 17h.  

Em nota, a concessionária de energia elétrica informou que o acidente provocou a interrupção da energia para 1.045 clientes. “Imediatamente, o Centro de Operações da Energisa realizou manobras automatizadas, reduzindo a abrangência da ocorrência em 85%, ou seja, estão interrompidos 158 clientes, que precisarão aguardar a conclusão de um complexo serviço que envolve substituição de poste, instalação do transformador e emenda de cabos”, informou a empresa.

O trânsito no viaduto no sentido Paissandu foi totalmente bloqueado. Motoristas que vinham da RJ-116 pelo Bairro Ypu tiveram que acessar a Rua MacNiven para chegarem ao Centro. No sentido contrário, do Paissandu para o Bairro Ypu, o trânsito no viaduto estava liberado. 

Moradores da região voltaram a reclamar da falta de redutores de velocidades e ambos os sentidos do viaduto, especialmente nas descidas. “Os motoristas correm como se estivessem em uma via expressa. Pessoas já morreram atropeladas aqui. Já passou da hora de a prefeitura fazer alguma coisa”, disse Edilene da Silveira.

 

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