Cara e demorada, mas essencial

quarta-feira, 17 de julho de 2013
por Jornal A Voz da Serra
Obras de macrodrenagem nos rios Córrego Dantas e Bengalas são iniciadas ao custo de R$ 200 milhões O consórcio nacional formado pelas empreiteiras Ferreira Guedes e EIP, após longo processo licitatório feito pelo Instituto Estadual de Ambiente (Inea/Rio), enfim começou a deslanchar as obras de macrodrenagem nos rios Bengalas (foto) e Córrego Dantas.  O investimento do Ministério das Cidades será de R$ 194 milhões, repassados ao governo estadual, e inclui dragagem, adequação de calha, proteção e contenção das margens do Rio Bengalas em um trecho de 3,5 quilômetros; e a dragagem, adequação de calha, proteção e contenção das margens, reflorestamento e instalação de 16 parques fluviais em um trecho de três quilômetros do Córrego Dantas, além de substituição de oito pontes e duplicação de outra também no mesmo rio. Considerada de alto custo, a macrodrenagem dos dois rios será um serviço demorado: a previsão contratual é de que conclusão em 38 meses, ou seja, em 2016. Ontem, 16, o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, e a presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marilene Ramos, vistoriaram as obras de recuperação ambiental em Nova Friburgo e o canteiro das empreiteiras na Avenida Nossa Senhora do Amparo. Prefeitura: macrodrenagem é o maior investimento da história do município Orçada em mais de R$ 200 milhões, a Prefeitura comemora o início dos serviços de macrodrenagem dos rios Bengalas e Córrego Dantas, custeadas pelo Ministério das Cidades. Em sua página oficial, o governo municipal destaca que o investimento "é o maior realizado em Nova Friburgo nos últimos 30 anos”, diz o secretário municipal do Escritório de Gerenciamento de Projetos (EGP), Edson Lisboa. Segundo Edson Lisboa, além dos R$ 200 milhões para a macrodrenagem estão previstos recursos para a construção da Avenida Brasil, via paralela à Avenida Roberto Silveira, em Conselheiro Paulino. Segundo ele, a primeira etapa para a construção da Avenida Brasil já está acontecendo também através de recursos do PAC da Prevenção.     Dilma despenca mais, mostra nova pesquisa A Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou ontem, 16, os resultados de nova pesquisa realizada em parceria com o instituto MDA. Segundo a pesquisa, se as eleições presidenciais de 2014 fossem hoje a presidente Dilma Rousseff teria 33,4% dos votos, contra 20,7% de Marina Silva (Rede Sustentabilidade); 15,2% do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e 7,4% do governador Eduardo Campos (PSB-PE).  A queda de Dilma em relação à pesquisa anterior é de 19,4 pontos percentuais e a disputa iria para o segundo turno contra Marina. Na pesquisa anterior, de junho, a presidente venceria ainda no primeiro turno. No levantamento anterior, Dilma tinha 52,8% das intenções de voto, contra 17% de Aécio, que também caiu; 12,5% de Marina, e 3,7% de Eduardo Campos. A pesquisa ouviu 2.002 pessoas em 134 municípios de 20 estados das cinco regiões entre os dias 7 e 10 de julho de 2013. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.   Popularidade da presidenta cai 27 pontos após protestos Em pouco menos de três semanas, é a segunda pesquisa a detectar queda na popularidade e nas intenções de voto em Dilma Rousseff. No fim de junho, pesquisa Datafolha mostrou que a avaliação positiva do governo da petista caiu 27 pontos em três semanas. A nova pesquisa mostra que a avaliação do governo Dilma caiu de 54,2% em junho para 31,3% em julho.  Os pesquisadores mostram que 38,7% consideram o governo Dilma regular (este índice era de 35,6% em junho) e 29,5% têm avaliação negativa (este percentual era de apenas 9% em junho). Já a aprovação pessoal de Dilma caiu de 73,7% em junho para 49,3% em julho, segundo a pesquisa.  
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