Capela do Raul Sertã promove missa semanal

sexta-feira, 21 de outubro de 2011
por Jornal A Voz da Serra

(SECOM) Todas as quintas-feiras às 16h30, a Capela de Santo Antônio, do Hospital Municipal Raul Sertã, abre suas portas para a comunidade católica. A pastoral da Saúde da Paróquia de São Francisco de Assis se reúne para visitar os doentes, fazer orações, oferecer a comunhão e fortalecer as famílias que vivem dias difíceis.

Para padre Salomão, que celebra as missas toda semana, o momento é muito especial, pois os Ministros da Eucaristia levam o próprio Jesus Cristo para visitar os enfermos. “É um momento muito importante para os doentes de nosso hospital. É Jesus Cristo que visita cada um derramando suas bênçãos”, diz o sacerdote que apoia o movimento pastoral há quase cinco anos. Antes da celebração eucarística, padre Salomão passa nas enfermarias, quartos e dependências da unidade dando sua bênção e pedindo força a Deus para enfermos, familiares e funcionários. “Não podemos nos esquecer dos médicos, enfermeiros e atendentes. Eles precisam de força para não desanimar no seu trabalho”, diz.

A pastoral é aberta a quem tiver possibilidade de participar. Eles fazem visita diariamente, mas toda quinta eles se reúnem para a celebração da missa. O violeiro, que anima a celebração, chega sempre com um sorriso no rosto e diz que é preciso trazer alegria para tantas pessoas sofridas. “Aqui é um lugar triste porque todo mundo chega chateado com a doença. Mas nosso sorriso, junto com nossas orações pode mudar um pouco esta situação”, relata o músico.

A balconista Maria de Lourdes de 41 anos está internada há uma semana com problemas nas pernas e elogia o trabalho da pastoral. “Não é só oração. Eles verificam se está faltando alguma coisa pra gente e corre atrás dos enfermeiros e dos médicos. É uma força muito grande que a gente tem”, diz.

A capela fica aberta todos os dias para visitação do público.

 

[u]Missionários evangélicos[/u]

Nos horários de visita do Hospital missionários de outras religiões são autorizados a fazerem seus cultos e reuniões. A maioria por sua vez vem das igrejas evangélicas que também cantam, louvam e fazem suas orações. Para o missionário Joilson Neimar Campos, da Igreja Pentecostal Carismas do Cordoeira as orações são fundamentais para a melhora da enfermidade. “Devemos respeitar a fé do povo. Nosso objetivo é intensificá-la neste momento frágil que é da doença. Jesus não esperava ninguém ir até Ele. Ele ia até os doentes. Está assim na palavra”, diz Joilson.

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