Cantagalo faz seminário internacional para marcar os cem anos sem Euclides da Cunha

terça-feira, 22 de setembro de 2009
por Jornal A Voz da Serra

O Grupo Euclidiano de Atividades Culturais (Geac) está desenvolvendo eventos para marcar o centenário de morte do escritor Euclides da Cunha. Entre as mais relevantes ações do projeto, será realizado o Seminário Internacional 100 anos sem Euclides, no período de 25 a 27 deste mês, em Cantagalo.

O Geac - Em abril de 2008, em Cantagalo, terra natal de um dos mais geniais escritores que o Brasil já conheceu, um grupo representativo da sociedade civil organizada deu início aos preparativos para os eventos que marcariam a data de morte do seu filho Euclides da Cunha, que faleceu no dia 15 de agosto de 1909, na cidade do Rio de Janeiro, em episódio trágico e amplamente conhecido na literatura da criminologia passional brasileira. Nestes cem anos de ausência do genial escritor, as leituras que a sua obra mereceu – e ainda merece – continuam por tentar estabelecer alguma explicação para o fato de sua escrita permanecer como relato consagrado sobre os destinos da nação brasileira, quase como uma referência paradigmática do conceito que fazemos de nós mesmos enquanto povo e nação.

O Projeto 100 Anos Sem Euclides tem a finalidade de promover uma série de ações artísticas, culturais, acadêmicas e educativas, direcionadas a diversos segmentos da sociedade fluminense, como forma de marcar os cem anos de morte do escritor e acadêmico Euclides da Cunha.

A partir da mediação dos parceiros e convidados e em articulação com uma comissão especialmente constituída para assinalar o centenário da morte de Euclides da Cunha, foi planejado dar ensejo a uma série de ações, desde exposições, colóquios e conferências a provas desportivas, culminando na realização do Seminário Internacional 100 anos sem Euclides, nos próximos dias 25, 26 e 27, em Cantagalo.

O seminário contará com a participação de euclidianos e estudiosos de todo o Brasil e do mundo. Estarão presentes no seminário o escritor, poeta e dramaturgo Ariano Suassuna; o presidente da Academia Brasileira de Letras, Cícero Sandroni; o tradutor de Os Sertões para o alemão, Berthold Zily; o presidente da Academia Fluminense de Letras, Edmo Rodrigues Lutterbach; o professor Leopoldo Bernucci, da Universidade do Texas; o presidente da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, Gonçalo Ferreira da Silva; e os cineastas Antônio Olavo, Noílton Nunes e Rodrigo Neves, membros da família de Euclides da Cunha, entre outros.

O projeto também tem promovido visitas a cidades da Região Serrana do estado, com a finalidade de transmitir a alunos, docentes e comunidade a importância e a perenidade da obra de Euclides da Cunha. Mais informações no site do Projeto 100 anos sem Euclides (www. projetoeuclides.iltc.br), pelo e-mail geac.ctgrj@ hotmail.com, ou pelo telefone (22) 8125-5874, com Fernanda Bruni.

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