A Universidade Candido Mendes, realizou na sexta-feira, 9 de abril, a Aula Magna em sua sede no Rio – Teatro João Teotônio. A convidada Ségoléne Royal, 56 anos foi candidata à Presidência da França em 2007 e obteve 47% dos votos, deixando por pouco a vitória escorregar para as mãos de Nicolas Sarkozy.
Ségoléne está na moda e tem sido considerada musa da Europa uma vez que foi a primeira mulher a disputar a Presidência da França por um grande partido.
Sua trajetória política registra cargos como, ministra da Educação, Meio Ambiente e Família.
A Candido Mendes tradicionalmente realiza no início de seu ano letivo sua Aula Magna, quando a Universidade convida uma ilustre personalidade ligada às ciências humanas ou sociais para proferir um discurso de abrangência global para sua comunidade.
Ao longo de sua história a Universidade Candido Mendes tem se notabilizado por receber presidentes, reis, príncipes, pensadores, intelectuais.
O diretor do campus local da Universidade Candido Mendes participou da cerimônia e do almoço com a líder da esquerda francesa.
Em seu discurso Ségoléne Royal, abordou a crise econômica mundial, o momento vivido pela esquerda na Europa e em especial na França. Ségoléne destacou as alternativas à globalização, afirmando que a justiça social deveria ser tão importante quanto os resultados da economia e isso não acontece.
Necessidade de definição dos bens públicos mundiais, identificando-os como, educação, saúde, cultura, habitação, acesso à água e à alimentação e com base nesses princípios, escapar à apropriação privada e à lei de mercado.
Em outro momento o destaque foi para a necessidade de colocar a ecologia no centro dos hábitos da população, e finalmente a democracia participativa ganhou grande atenção da convidada, entendendo ser essencial ao desenvolvimento dos povos.
Ao término de sua aula, foram possibilitadas aos presentes perguntas, quando foi admitida a possibilidade de vir a ser novamente candidata a Presidência da França em 2010 pela esquerda, principalmente, agora, após vencer as eleições regionais com 61% dos votos.
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