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Candidatos investem na televisão, reclamam de recursos e apostam em campanha curta
quinta-feira, 26 de julho de 2012
por Jornal A Voz da Serra
Após três semanas de campanha a disputa eleitoral friburguense envolvendo seis candidatos a prefeito e 335 pretendentes às 21 cadeiras da Câmara ainda não emplacou nas ruas. Por enquanto, pouco material político é visto nas ruas da cidade. Nos comitês políticos, o comentário generalizado é que, embora tenham feito previsões otimistas de captação de recursos, a grande maioria dos candidatos tem enfrentado problemas de arrecadação e, por isso, apostam numa campanha mais curta este ano, que, na previsão deles, só deverá esquentar de verdade entre o fim de agosto e início de setembro. Este ano, os políticos acreditam que a campanha será centrada no horário gratuito nas emissoras de televisão, a partir de 21 de agosto.
Entre os seis postulantes à sucessão municipal, por enquanto, o único que colocou material nas calçadas foi o candidato Jairo da Wermar (PHS). Os demais, nesta altura da campanha, só aparecem em poucos adesivos de carros e algumas placas distribuídas, em sua maioria, nas comunidades mais afastadas do centro. O mesmo quadro pode ser visto em relação aos candidatos ao Legislativo.
A televisão continua sendo o carro-chefe na disputa pelo voto dos eleitores, através de debates entre os candidatos ou pela propaganda eleitoral gratuita, que é veiculada também pelas emissoras de rádio. Nesta sexta-feira, a TV Zoom promove o primeiro debate entre os candidatos majoritários, a partir das 20h30. Sem muitos recursos de campanha, o uso de ferramentas da internet, principalmente as redes sociais, vem crescendo.
Muito embora o clima nas ruas não tenha esquentado, os candidatos não estão parados. Segundo a assessoria de vários deles, o momento é utilizado para agenda de encontros e caminhadas nos quatro cantos da cidade. Obviamente, com o material publicitário sendo distribuído de forma contida. Resumindo: o momento é de economizar para ser usado na hora certa.
DRM inicia nova etapa de mapeamento das áreas com risco de deslizamento
O Serviço Geológico do Estado do Rio de Janeiro (DRM-RJ) iniciou esta semana uma nova etapa do mapeamento de áreas de risco iminente a deslizamentos de encostas com a realização do trabalho em mais 18 municípios fluminenses. O estado foi afetado no início de 2011 por chuvas que provocaram uma das maiores tragédias já ocorridas no país.
O trabalho começou nesta segunda-feira, 23, pelos municípios de Sapucaia, Três Rios, Santa Maria Madalena e Trajano de Moraes. Em seguida, será estendido a Cantagalo, Carapebus, Carmo, Cordeiro, Duas Barras, Levy Gasparian, Macuco, Paraíba do Sul, Porto Real, Quatis, Quissamã, Rio das Flores, São Sebastião do Alto e Valença.
O presidente do DRM-RJ adiantou que, após encerrar o mapeamento do risco iminente, o órgão dará início ao trabalho de elaboração das cartas geotécnicas de aptidão urbana de oito municípios considerados mais complicados: Teresópolis, Petrópolis, Nova Friburgo, Niterói, São Gonçalo, Mangaratiba, Angra dos Reis e Barra Mansa. O documento servirá para orientar as prefeituras a respeito dos loteamentos e do correto e seguro uso do solo.
“Essa carta geotécnica é uma evolução do trabalho de risco iminente. A gente vai trabalhar a questão da aptidão de uso do solo, para subsidiar a revisão dos planos diretores dos municípios”, explicou Flavio Erthal, do DRM-Rio. Segundo ele, apesar dos sérios deslizamentos registrados durante janeiro de 2011 nesses oito municípios, “a expansão urbana continua, as pessoas continuam ocupando, os loteamentos continuam vindo”, destaca.
Diante disso, o DRM está desenvolvendo o trabalho em duas fases. Uma inclui a retirada das pessoas de áreas de risco e outra a autorização das prefeituras para novos loteamentos. “Isso pressupõe procedimentos prévios geotécnicos, que seriam a carta geotécnica de aptidão urbana, exigida por lei e necessária para a implementação da política de habitação”, diz Flavio Erthal.
Nova lei que amplia proteção a juízes e promotores ameaçados
Juízes ameaçados de morte no exercício da função terão a proteção ampliada, segundo lei sancionada nesta quarta-feira, 25, pela presidente Dilma Rousseff. A proposta estabelece que juízes, membros do Ministério Público e seus familiares que estiverem em “situação de risco” poderão ter proteção da polícia judiciária, órgãos de segurança institucional e outras forças policiais, como Polícia Militar.
A proteção policial deve ser prestada de forma “imediata” em casos urgentes e deve ser comunicada ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) ou ao CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público). A lei estabelece que crimes praticados por organizações criminosas devem ser julgados por um colegiado de juízes de primeiro grau, para que o foco não esteja apenas em um magistrado.
Lei estadual define novas normas para o exercício da enfermagem
Os profissionais de Enfermagem do Estado do Rio contam com novas normas para a regulamentação de sua atividade. É o que consta da Lei 6.296/12, publicada no Diário Oficial do Poder Executivo do último dia 20. De autoria da deputada Enfermeira Rejane (PCdoB), o texto traz, em nove artigos e um anexo, regras como a garantia de benefícios equivalentes às outras categorias profissionais da Saúde e a proibição de plantões maiores que 24 horas. A parlamentar explica que a lei resguarda o bem-estar desses profissionais.
“Já vi enfermeiros dobrando 72 horas, não há quem aguente uma rotina como a que esses profissionais enfrentam”, diz a parlamentar, que já presidiu o sindicato da categoria no estado, onde 170 mil profissionais atuam na área. O primeiro artigo da lei explica que os estabelecimentos ou serviços públicos e privados de Saúde ficam obrigados e dispensar aos enfermeiros as “mesmas medidas protetivas aplicadas, em especial, na Norma Regulamentadora 32-NR 32”. “As disposições da NR 32 necessitam de mais divulgação e fiscalização, considerando que o trabalho de enfermagem é de vital importância para a sociedade”, completa Rejane.
O Anexo Único da lei define medidas a serem tomadas para o caso de riscos biológicos, físicos, químicos e psicossociais e dá outras providências, tais como a disponibilização de programas permanentes de prevenção e redução de riscos ocupacionais para enfermeiros.
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