O candidato à presidência da Firjan, Ariovaldo Rocha, defende cursos do Senai mais acessíveis aos industriais e focados nas suas necessidades, além de serviços do Sesi mais baratos para trabalhadores da indústria. Segundo Rocha, isso será possível se o orçamento da Federação for priorizado, ouvindo o que os associados, de fato, necessitam.
"Hoje, gastam-se milhões em investimentos que não são prioridade dos sindicatos. Sem esses gastos, poderíamos reduzir o valor dos cursos do Senai e dos serviços do Sesi”, explica.
De acordo com o Sesi, uma consulta médica para o trabalhador da indústria custa R$ 56,60. No Senai, um curso de aperfeiçoamento para soldador em eletrodo revestido 4g custa R$ 1.810 (112h) em Três Rios. Em Itaguaí, passa para R$ 2.293. Já um curso de qualificação de pintor industrial, na área de petróleo, pode custar R$ 1.732, em Campos (216h), ou R$ 1.489, em Itaperuna.
No caso dos cursos, segundo Rocha, além da redução dos valores, há a necessidade também de ajustes nos conteúdos. "Para isso, precisamos saber o que os industriais precisam”, diz. "O que não pode é o Senai formar 1.800 padeiros e termos uma minoria aproveitada.”
O candidato afirma ainda que é preciso mais participação dos sindicatos em todas os segmentos de atuação da Firjan, do Sesi e do Senai, entre eles a qualificação. "As atividades profissionalizantes têm que ser definidas pelos representantes de cada setor e não por diretores ou livros de prateleira. Quem sabe onde falta mão de obra e conhece as suas reais necessidades é a própria indústria, representada por seus sindicatos”, finaliza.
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