Câncer: investimentos em tratamento e prevenção no SUS crescem 26%

quarta-feira, 02 de janeiro de 2013
por Jornal A Voz da Serra

Para melhorar o atendimento e ampliar o acesso ao tratamento de câncer no Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde tem investido cada vez mais no setor. Nos últimos três anos, os gastos federais com assistência oncológica no país aumentaram 26%, passando de um bilhão e 900 milhões de reais, em 2010, para dois bilhões e 400 milhões de reais, em 2012. Os valores aplicados englobam cirurgias, radioterapia e quimioterapia. Este aumento de recursos serviu para ampliar e melhorar a assistência aos pacientes atendidos nos hospitais públicos e privados que compõem o SUS, sobretudo para os tipos de câncer mais frequentes, como pele, mama, colo de útero, próstata, pulmão, cólon e reto. Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, esse crescimento reforça a necessidade de investir ainda mais na assistência oncológica.
“O Brasil faz cerca de trinta milhões de tratamentos para o câncer por ano. E esse é um esforço do Ministério da Saúde em ampliar ainda mais. O tratamento ainda é muito desigual no nosso país, o tempo de espera precisa ser reduzido. O grande esforço do Ministério é ajudar os estados e municípios a reduzir o tempo de espera para começar o tratamento e termos um diagnóstico cada vez mais precoce. Por isso colocamos 26% a mais de recursos, e aumentamos bastante o número de cirurgias e de tratamentos de radioterapia e quimioterapia. Mas nós precisamos avançar ainda mais”, destacou o ministro.
Em 2011, o governo lançou o Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo do Útero e de Mama. Até 2014, o Ministério da Saúde investirá quatro bilhões e meio de reais no plano. Alexandre Padilha destaca: “A principal meta é aumentarmos o diagnóstico precoce em relação ao câncer de mama. Hoje nós já aumentamos em 40% o número de mamografias em todo o país, mas nós queremos chegar a, pelo menos, três milhões e 500 mil mamografias realizadas todos os anos. E a outra é instalarmos os centros de radioterapia nas regiões que ainda não têm. São 80 centros de radioterapia com focos nas capitais e grandes cidades do Norte e Nordeste, e nas cidades médias no interior das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste”.
A quantidade de procedimentos oncológicos ambulatoriais oferecidos aos pacientes do SUS aumentou 13%. No ano passado foram realizadas 84 mil cirurgias no SUS e dois milhões e 200 mil procedimentos quimioterápicos.

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