O trânsito nervoso do centro de Nova Friburgo fez mais uma vítima no início da tarde de quarta-feira, 7. Uma mulher ainda não identificada e aparentando ser idosa morreu esmagada por um caminhão, LKS 8758, de Teresópolis e que transportava pedras, ao atravessar a pista da Avenida Comte Bittencourt, próximo à esquina com Rua Galeano das Neves, no trecho onde não há faixa de pedestres. O acidente aconteceu por volta das 12h30.
De acordo com testemunhas, a mulher se desesperou ao perceber a aproximação do caminhão e correu, a fim de terminar a travessia, mas tropeçou e caiu, sendo colhida pelo veículo, que não conseguiu frear a tempo. O caminhoneiro, de identidade não revelada, chegou a entrar em estado de choque e teve que ser medicado no Hospital Municipal Raul Sertã. A mulher teve morte instantânea, sendo esmagada pelos pneus do caminhão.
Populares informaram ainda que o caminhoneiro tentou desviar da pedestre forçando uma subida brusca na calçada às margens do Rio Bengalas, chegando até a danificar parte do meio-fio, mas não teve êxito. O local costuma ter grande índice de atropelamentos. Na Avenida Galdino do Valle Filho, por exemplo, do outro lado do rio, a Prefeitura instalou ano passado diversos guarda-corpos para evitar a travessia de pedestres, principalmente de idosos, num dos cruzamentos mais movimentados do centro de Nova Friburgo, no acesso à Praça do Suspiro.
Acidente trágico causou grande congestionamento no eixo rodoviário e acessos
O trágico acidente que resultou na morte da mulher, segundo populares, moradora do distrito de Campo do Coelho, causou um grande congestionamento no centro da cidade, com reflexos no Bairro Ypu e na Avenida Conselheiro Julius Arp, nas imediações do Nova Friburgo Country Clube, devido à interdição da Avenida Comte Bittencourt para realização da perícia do acidente.
Após este serviço, a via permaneceu com o escoamento do tráfego em meia pista, até a remoção do corpo da vítima e a retirada do caminhão. Houve congestionamentos também na Avenida Alberto Braune e nas praças Dermeval Barbosa Moreira e Getúlio Vargas. O trânsito no Centro só foi normalizado cerca de duas horas após o acidente.
Polícia surpreende falso dentista em
atividade ilegal no Jardim Ouro Preto
Na hora que policiais e fiscais do Conselho de Odontologia chegaram, Mazinho consultava um paciente
Uma denúncia feita ao cirurgião-dentista no Rio de Janeiro, Antônio Ricardo Borges de Olival, 53 anos, que também é fiscal do Conselho Regional de Odontologia (CRO), permitiu que policiais civis de Nova Friburgo flagrassem a atividade ilegal de Altemar Boy, o Mazinho, 63 anos, que mantinha um consultório dentário num cômodo anexo a sua casa, na Avenida dos Ferroviários, no Jardim Ouro Preto, distrito de Conselheiro Paulino. Mazinho chegou a ser levado para a 151ª DP, mas não ficou preso. Ele se comprometeu a responder a processo na justiça por exercício ilegal da profissão, já que não possui registro do CRO, embora um número de inscrição da instituição estivesse expresso nos cartões de visita de Mazinho, apreendidos no consultório.
Na hora que os policiais chegaram à casa de Mazinho, na tarde de terça-feira, 6, acompanhados de fiscais do CRO do Rio de Janeiro, o falso dentista atendia a um paciente de 36 anos. Mazinho, assim que foi surpreendido pelos policiais, admitiu que não possuía registro do CRO. Na ocasião, o falso dentista fazia esmerilhamento nos dentes do paciente, que é seu sobrinho. No consultório foram apreendidos um motor com pedaleira, uma seringa tríplice, um cabo sugador, duas canetas de alta rotação, 30 instrumentos cirúrgicos odontológicos, 22 instrumentos clínicos, 26 tubos anestésicos e 70 agulhas para anestesia.
Alexsandro disse aos policiais que Mazinho costumava receber clientes com frequência em seu consultório e que o procurara na terça-feira para recolocar um dente que caíra ao ingerir um pedaço de carne no almoço. Os fiscais do CRO observaram também que o consultório do falso dentista era ainda bastante precário, tanto que agentes do departamento de vigilância sanitária foram acionados para o local.
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