Câmara reverencia Zuenir Ventura

Os diretores de A VOZ DA SERRA, Adriana e Gabriel Ventura, e a jornalista Dalva Ventura, primos de Zuenir, receberam do vereador Cláudio Damião a homenagem em nome do escritor, que enviou um agradecimento especial ao vereador.
segunda-feira, 13 de abril de 2015
por Jornal A Voz da Serra
A moção de louvor para Zuenir foi entregue pelo vereador Claudio Damião aos diretores de A VOZ DA SERRA, Adriana e Gabriel Ventura, e à jornalista Dalva Ventura (Amanda TInoco/A Voz da Serra)
A moção de louvor para Zuenir foi entregue pelo vereador Claudio Damião aos diretores de A VOZ DA SERRA, Adriana e Gabriel Ventura, e à jornalista Dalva Ventura (Amanda TInoco/A Voz da Serra)

Na sessão solene da última quinta-feira, 9, que homenageou A VOZ DA SERRA pela passagem dos seus 70 anos, a Câmara Municipal também reverenciou o escritor e jornalista Zuenir Ventura com uma moção especial de louvor. Aos 83 anos, recém-empossado na Academia Brasileira de Letras na cadeira 32, que pertenceu ao dramaturgo Ariano Suassuna, Zuenir tornou-se o mais novo imortal da ABL.

Os diretores de A VOZ DA SERRA, Adriana e Gabriel Ventura, e a jornalista Dalva Ventura, primos de Zuenir, receberam do vereador Cláudio Damião a homenagem em nome do escritor, que enviou um agradecimento especial ao vereador ressaltando sua emoção ao ser indicado para a homenagem especial do Legislativo friburguense. Zuenir justificou a ausência devido as reuniões na ABL às terças e quintas-feiras.

Bacharel e licenciado em Letras Neolatinas, Zuenir Ventura é jornalista, ex-professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Escola Superior de Desenho Industrial, da Uerj. Colunista de O Globo, ingressou no jornalismo como arquivista, em 1956. Um dos destaques de sua carreira deu-se em 1989 com a publicação no Jornal do Brasil da série

“O Acre de Chico Mendes”, que rendeu-lhe o Prêmio Esso de Jornalismo e o Prêmio Vladimir Herzog. Em 1994, lançou “Cidade partida”, um livro-reportagem sobre a violência na capital carioca, com o qual ganhou o Prêmio Jabuti de Reportagem. Em 2003, lançou “Chico Mendes – Crime e Castigo”. Quatro anos depois, recebeu da ONU um troféu especial por ter sido um dos cinco jornalistas que “mais contribuíram para a defesa dos direitos humanos no país nos últimos 30 anos”. Em 2010, foi eleito jornalista do ano pela Associação dos Correspondentes Estrangeiros.

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