É comum que em todo início de ano as pessoas façam várias promessas em relação à saúde: emagrecer, fazer exercícios físicos, evitar determinados alimentos e bebidas e por aí vai. Pouca gente, entretanto — principalmente os adultos —, lembra de colocar na lista a vacinação recomendada pela Organização Mundial de Saúde e que está disponível à população, gratuitamente, através do Sistema Único de Saúde, o SUS. Atualmente a rede pública oferece dezessete vacinas — como parte do Calendário Nacional de Vacinação —, que combatem vinte doenças, em diversas faixas etárias. Além dessas, outras dez vacinas especiais para grupos em condições específicas podem ser encontradas nos Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais.
É importante que todos, de qualquer idade, mantenham em dia a carteira de vacinação. Os adultos, por exemplo, devem ficar atentos a quatro tipos diferentes de vacina contra a hepatite B, febre amarela, difteria, tétano, sarampo, rubéola e caxumba. Para as gestantes, existem três vacinas disponíveis no Calendário Nacional de Vacinação: hepatite B, dupla adulto e dTpa. Vale lembrar que, dependendo da vacina, o esquema vacinal completo pode ser composto de uma, duas ou três doses e ainda há a necessidade de se receber reforços.
Segundo o site do governo federal (www.brasil.gov.br/saude/2014/12/vacinas-devem-ser-tomadas-em-diversas-faixas-etarias), "desde a implantação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), em 1973, o Brasil já conseguiu erradicar a poliomielite, além de interromper a transmissão de sarampo a partir do ano 2000 e, desde 2009, não há mais registros de casos de rubéola e da síndrome de rubéola congênita”. A coordenadora geral do programa, Carla Domingues, ressalta ainda que "nas últimas décadas é possível verificar um importante impacto na redução dos casos de óbitos por doenças imunopreveníveis no nosso país”. Ela alerta ainda para a importância da população estar devidamente vacinada para que, inclusive, doenças consideradas erradicadas do território nacional não voltem a aparecer. "Doenças que já foram graves, que já tiveram milhares de casos, com milhares de óbitos, hoje não são consideradas mais como problema de saúde pública no nosso país. Mas, para isso, é necessário mantermos não só as crianças vacinadas, mas adolescentes e adultos também. Não só iniciando o esquema, mas tomando as demais doses”, alerta a coordenadora.
Vacinas oferecidas pelo SUS
HPV (papilomavírus), dTpa (difteria, coqueluche e tétano, para gestantes), Dupla adulto – dT (difteria e tétano), Febre Amarela, Hepatite B, Tríplice Viral (sarampo, rubéola e caxumba), BCG (tuberculose), Pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, Haemophilus influenzae tipo B), Poliomielite injetável, Poliomielite oral, Rotavírus, Pneumocócica 10 (pneumonia, otite e meningites), DTP (difteria, coqueluche e tétano), Meningocócica conjugada tipo C (meningite), Influenza (gripe), Tetraviral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela) e Hepatite A.
Confira o Calendário Nacional de Vacinação, divulgado pelo site do Ministério da Saúde/Portal da Saúde www.saude.gov.br.
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