Uma iniciativa simples tem levado qualidade de vida aos moradores do Cordoeira. Na Unidade Básica de Saúde Ariosto Bento de Mello, toda sexta-feira, a partir das 8h30, um grupo de hipertensos e diabéticos se reúne com profissionais de saúde para se conscientizar sobre as doenças e compartilhar experiências. Organizada pela diretora Maria José Ferreira Abreu, a ação conta com o apoio da comunidade, que doa o café da manhã.
Durante os encontros, Sirlene Dias Morgado, nutricionista, Fátima Figueiredo, fisioterapeuta, Ivana Folly e Sávio Augusto, dentistas, e Luiz Cláudio Schuenk, psicoterapeuta, orientam os participantes em relação aos cuidados necessários para se conviver com suas enfermidades. “Eles trocam experiências e ouvem conselhos”, conta a diretora da unidade. Ao longo da semana, os participantes recebem consultas individuais. “As reuniões são uma forma de integrar a comunidade. Qualquer pessoa pode participar”, afirma a nutricionista Fátima Figueiredo.
Diabetes pode não apresentar sintomas claros
A diabetes precisa de cuidados para não haver complicações. Em casos extremos, pode levar à amputação de membros e até à morte. Quem tem níveis altos ou mal controlados de glicose no sangue pode apresentar alguns sintomas da diabetes, como muita sede, vontade constante de urinar, visão embaçada, perda de peso mesmo sentindo fome anormal e comendo mais do que o habitual, fadiga excessiva, infecções repetidas na pele ou mucosas, machucados que demoram a cicatrizar, dores nas pernas por causa da má circulação. Nem sempre há sintomas claros, podendo haver formigamento das mãos e dos pés, por exemplo. Em pessoas com mais de 40 anos de idade, a doença é mais frequente e os exames devem ser feitos pelo menos uma vez por ano.
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