A reforma tributária é uma exigência do empresariado
O BRASIL, apesar de todos os esforços oficiais, possui parcela considerável da sua economia na ilegalidade. O empreendedorismo, por paradoxal que seja, tem os seus efeitos negativos, inclusive numa cidade como Nova Friburgo. Aqui, assim como nos demais municípios, a economia informal tem sólidas raízes, motivadas por quase os mesmos problemas. Em 2013, a economia subterrânea representava 16,3% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Em 2014, esse percentual ficou em 16,2% do PIB. Uma queda pouco representativa.
SEGUNDO pesquisadores, parte desse número ocorreu devido ao emprego de políticas errôneas que trataram o problema de forma homogênea. O setor informal, por sua diversificação, requer a adoção de políticas específicas para determinados segmentos dentro dessa ampla informalidade, e não de forma genérica. Essa falta de visão impede, pois, que se trate dos problemas de maneira efetiva, inclusive por parte do governo.
EM DIVERSOS aspectos da pesquisa, Nova Friburgo se encaixa perfeitamente bem, revelando que os problemas estruturais que impedem a evolução da economia são, de certa forma, iguais. O empresariado local não se cansa de reclamar das elevadas taxas de juros, da concorrência desleal dos grandes conglomerados e da falta de crédito. Tais fatores, evidentemente, dizem respeito à rigidez da economia brasileira, atrelada a pagamento da dívida externa e sem condições de oferecer reais possibilidades de relaxamento.
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