Simpósio debate fim dos castigos físicos no Brasil
Apenas 24 países têm leis que proíbem o castigo físico contra crianças e adolescentes. Nos demais, incluindo o Brasil, esta prática ainda é tida como legal. Para tentar reverter esta situação, a rede Não bata, eduque, promoveu no Rio de Janeiro o I Simpósio Nacional de Direitos Humanos da Criança e do Adolescente.
O evento reuniu especialistas e representantes do sistema de garantia de direitos, além de meninos e meninas de diversas idades, oriundos de todas as regiões do país. Em pauta, a necessidade de legalizar a proibição de qualquer tipo de violência, física ou psicológica contra crianças e jovens, seja na família na escola ou nas instituições penais.
No Brasil, a punição corporal ainda é largamente praticada sem que haja nenhuma legislação explícita que a proíba. As diversas entidades de proteção à criança e ao adolescente acreditam que a existência de uma lei proibindo castigar os pequenos contribuirá para que esta prática deixe de ser largamente empregada, como acontece hoje.
Inca prevê quase 500 mil novos casos de câncer no país em 2010
Maior incidência será de câncer de pele
O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que ocorram 489.270 novos casos da doença no Brasil em 2010. O mais incidente deverá ser o câncer de pele não melanoma, com 113.850 casos. Os cuidados com a pele estão no centro das preocupações com a saúde, principalmente, no verão. A população ainda não se conscientizou dos riscos da exposição excessiva ao sol, que levou a um aumento de casos da doença nos últimos dez anos.
Criou-se uma falsa ideia de que o uso de filtro solar permite mais tempo de exposição ao sol, mas estudos mostram que a aplicação não tem sido feita corretamente, o que torna essa exposição um perigo para a pele. Recomenda-se que se use um filtro solar de, no mínimo, FPS 15. O produto deve ser aplicado cerca de 2mg/cm², ou seja, uma camada necessária para cobrir a região, sem economia. Deve-se lembrar de passar o produto sempre com 30 minutos a uma hora antes da exposição solar e ser reaplicado a cada duas horas. Estudos mostram que a média utilizada pela população é de 0,5mg/cm², o que é insuficiente.
Para os fãs do bronzeado, as medidas de proteção da pele podem ser um tanto quanto desanimadoras. Bronzeadores não são recomendados, pois contêm fator de proteção solar inferior a 15 e não protegem a pele da radiação. O bronzeamento artificial feito com as câmaras está na lista de fatores que comprovadamente provocam câncer de pele e o uso está proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
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