Religiosidade ajuda a proteger o coração
Segundo dois estudos internacionais que acabam de ser publicados, a religiosidade pode proteger de problemas cardíacos e doenças como hipertensão. O primeiro foi feito por médicos norte-americanos que acompanharam durante 30 anos a saúde cardiovascular de 6.500 adultos que não apresentavam nenhum fator de risco, como obesidade e tabagismo. O estudo revelou que o menor número de mortes por doenças do coração foi registrado entre aqueles que seguiam alguma religião.
Outro estudo americano, este realizado pela Universidade de Duke, com 3.963 pessoas, concluiu que a leitura de textos religiosos, a prática de oração ou a participação em cultos reduziu em 40% o risco de se desenvolver hipertensão.
Com base nesses resultados, a Sociedade de Cardiologia de São Paulo resolveu incluir pela primeira vez a relação entre espiritualidade e saúde cardiovascular no congresso realizado recentemente. Segundo o cardiologista Álvaro Avezum, diretor da divisão de pesquisa do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia de São Paulo, há cada vez mais estudos apontando nessa associação benéfica. “Os resultados ainda não são definitivos, mas merecem ser discutidos”, diz.
Existem algumas teorias para explicar porque as pessoas religiosas têm menos doenças cardiovasculares. A principal, sem dúvida, é que a religião ajuda a controlar o estresse. Quem está estressado tem seus níveis de cortisol no sangue aumentados, o que eleva a pressão arterial e pode provocar taquicardia, dois fatores de risco para problemas cardiovasculares. “As pessoas espiritualizadas têm uma convivência social maior e enfrentam os problemas da vida de maneira mais fácil, gerenciando melhor o estresse”, afirma. Mas vale lembrar que a religiosidade, sozinha, não faz milagres.
Síndrome do estresse computacional faz cada vez mais vítimas
Todo mundo que usa computadores no trabalho e no dia a dia é obrigado a lidar com máquinas que travam, sistemas que ficam lentos sem motivo, infecções por vírus, suporte técnico deficiente, conexão lenta, entre outros problemas. Pois os cientistas estão mapeando o estresse causado por uso de computadores e chegando a conclusões surpreendentes.
Pouca gente sabe que estes problemas, quando muito numerosos e persistentes, acabam por afetar os usuários, criando muita angústia e ansiedade desnecessariamente. Isso acontece, sobretudo, quando se tem que configurar novos produtos digitais, atualizar softwares, migrar para novos aplicativos e sistemas operacionais, bem como lidar com infecções, ameaças na web, roubo e identidade e outros.
Uma pesquisa feita com mais de mil pessoas nos Estados Unidos pelo Chief Marketing Officer Council, órgão dedicado a identificar formas de manter os consumidores satisfeitos no setor de comunicações, constatou que os dependentes digitais estão ficando saturados e frustrados com o atual estado de estresse relacionado ao computador e procurando uma forma melhor de reduzi-lo.
Noventa e quatro por cento das pessoas consultadas disseram depender de computadores em sua vida pessoal. Entre elas, quase dois terços precisaram contatar suporte técnico e assumiram ter experimentado a tal Síndrome de Estresse Computacional (CSS, em inglês) no ano passado.
Outros 40% dos usuários de computadores experimentaram falhas de sistema no último ano, e mais da metade teve que procurar ajuda para resolver problemas técnicos. Quando funcionam adequadamente, os computadores são ótimos. Mas quando algo sai errado, imediatamente entram em pânico, admitem, podendo causar a tal síndrome.
Já é tempo de muitas destas grandes empresas de tecnologia realmente começarem a dar atenção ao que causa estresse e sofrimento aos consumidores, não?
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