Pesquisa afirma que ao longo da vida as mulheres choram o equivalente a 16 meses
Pesquisa afirma que ao longo da vida as mulheres choram o equivalente a 16 meses
O site TheBabyWebsite. com fez uma pesquisa com três mil mulheres para calcular mais ou menos quanto tempo da vida elas passam chorando. O resultado pode até não ter valor científico, mas não deixa de ser interessante. Somando tudo, chegou-se à conclusão que desde o nascimento até os 78 anos de idade a mulher chora mais de 12 mil horas - em média, 16 meses!
Pode parecer muito choro, e realmente é, mas precisamos observar que, ao contar a fase bebê, são lágrimas e mais lágrimas que é normal o homem também chorar. Aliás, eles não foram pesquisados, mas seria interessante saber, até porque, hoje em dia eles estão quase tão chorões quanto nós. Ou não?
O fato é que a pesquisa em questão mostrou que durante o primeiro ano de idade as meninas choram cerca de três horas por dia – por causa de fome, desconfortos em geral ou dor. Depois, na fase da adolescência, as meninas choram aproximadamente duas horas e 13 minutos por semana, enquanto lá pelos 20 e poucos anos de idade o número sobe para duas horas e 24 minutos. Nesta fase existem as decepções amorosas, as perdas dos avós, as crises de identidade e os filmes românticos.
Entre 19 e 25 anos a mulher chora um pouquinho menos - cerca de duas horas e 14 minutos por semana - assim como as mulheres acima de 26 anos. As causas mais comuns são crises emocionais, mais decepções amorosas, más notícias e estresse. É choro demais.
Clínicos não sabem diagnosticar depressão
Uma meta-análise publicada na respeitada revista Lancet confirmou cientificamente que somente 47% dos casos de depressão são diagnosticados durante uma consulta com um clínico geral, e que em 20% dos casos ocorre um falso diagnóstico da doença.
O estudo avaliou 41 trabalhos, envolvendo mais de 50 mil pacientes. Ficou comprovado que, por um lado, a depressão é subdiagnosticada, e por outro, é exageradamente diagnosticada. “Os pacientes tendem a se identificar como deprimidos e os clínicos do atendimento primário aceitam sem muitos questionamentos”, afirmou o psiquiatra Marco Antônio Brasil, integrante do conselho consultivo da Associação Brasileira de Psiquiatria.
No Brasil, o número de pessoas afetadas pela depressão segue dados mundiais: 12% dos homens e 20% das mulheres apresentam a doença em alguma fase da vida. Nos serviços de atenção primária a incidência de depressão varia de 10% a 15% dos pacientes avaliados. “É uma taxa muito elevada, um problema de saúde pública. Em ambulatórios de cardiologia, os índices sobem para 20%”, diz o psiquiatra Renério Fráguas Júnior, supervisor do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.
O falso diagnóstico pode ocorrer quando o paciente apresenta sintomas facilmente confundíveis com depressão. Por exemplo, uma tristeza profunda causada por uma perda importante ou estresse, o que pode induzir a tratamentos desnecessários. Mas, de acordo com os especialistas, o subdiagnóstico é muito mais preocupante. E a sobrecarga do serviço público também contribui para dificultar o diagnóstico precoce. Mas o problema também é muito comum nos consultórios particulares. O estudo veio lembrar a importância dos médicos generalistas aprenderem a identificar sintomas de depressão. Até porque quem está deprimido não sempre procura logo um psiquiatra, até por preconceito. Ele vai ao clínico ou, no máximo, ao neurologista.
Bronzeamento artificial é mesmo cancerígeno
Especialistas da International Agency for Research on Cancer classificaram a emissão de radiação ultravioleta por câmaras de bronzeamento artificial pode aumentar em 75% o risco de melanoma, quando usado antes dos 30 anos de idade.
Um relato especial desta agência, que faz parte da Organização Mundial de Saúde (OMS), foi publicado no periódico The Lancet Oncology e confirmou a classificação do bronzeamento artificial no Grupo 1, mesma categoria do risco carcinogênico do cigarro.
Até o momento, as câmaras de bronzeamento artificial eram classificadas como “provavelmente carcinogênicas”. Após este relato elas passam a estar na categoria de mais alto risco para desenvolver câncer, ou seja, no grupo 1. Neste grupo estão as substâncias cancerígenas para humanos como cigarro, asbesto, benzina, formaldeído e o vírus Epstein-Barr.
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