A TV não é boa babá!
Um documentário produzido pela BBC e que foi exibido pelo canal GNT discutiu recentemente os possíveis malefícios da TV junto ao público infantil. Trata-se do mais longo estudo sobre abstinência de TV jamais realizado no Reino Unido.
Segundo o relatório do ChildWise Monitor Report Winter 2006-2007, uma instituição independente que estuda os efeitos da mídia, as crianças inglesas assistem a uma média de três horas de TV por dia. Trata-se de um número bastante alto, considerando o tempo que essas crianças passam na escola ou em atividades essenciais, como se deslocando pela cidade, comendo ou dormindo.
Afinal, o que acontece com o comportamento de crianças de 7 a 8 anos de idade de uma mesma turma escolar quando ficam por um período de duas semanas sem TV, computadores e videogames? Segundo os pais, todas as crianças que ficaram sem estas tecnologias mudaram para melhor. Ficaram mais calmas e, aparentemente, com mais imaginação. Também passaram a brincar mais entre si, a fazer os deveres de casa sem problemas. O comportamento melhorou. Não precisam da TV para relaxar nem de assistir a um DVD para dormir.
Apesar do curto período da experiência, os professores também perceberam o aumento de interesse e concentração de algumas das crianças do grupo pesquisado. E após a pesquisa, em reunião com os pais, as mudanças foram discutidas. Alguns pais retiraram a TV, o videogame e o computador do quarto das crianças e passaram a estabelecer regras mais rígidas para o uso desses aparelhos.
Na Inglaterra o documentário teve grande repercussão, gerando fóruns de discussão na internet, com reações favoráveis e também contrárias. Mas, desde já, é possível tirar algumas conclusões. Uma delas é que os pais precisam interagir e dar mais atenção a seus filhos. A outra é que o relacionamento familiar se beneficia com a falta da TV, computadores e games.
Chocolate faz bem ao coração
Chocolate engorda, mas também tem propriedades terapêuticas que já foram largamente difundidas ao longo dos séculos. Para os astecas, ele era uma fonte de sabedoria espiritual, além de energizante e fortalecedor da potência sexual. Pesquisas recentes confirmaram que o chocolate é um excelente estimulante do sistema nervoso central e dos músculos do corpo, inclusive do coração.
Uma pesquisa da Universidade da Califórnia confirmou que determinadas substâncias presentes no chocolate, os flavonóides, ajudam a manter o coração saudável, uma boa circulação e a reduzir a coagulação sanguínea. O resultado do estudo demonstra que o chocolate pode contribuir com uma dieta saudável e bem balanceada, provocando efeitos cardiovasculares positivos.
O estudo demonstrou que uma pequena barra de chocolate preto contém tantos flavonóides como seis maçãs, quatro xícaras e meia de chá, 28 taças de vinho branco e dois copos de vinho tinto. Após o consumo de chocolate observamos não só um aumento da capacidade antioxidante como a variação de certos componentes que afetam as veias. De uma certa forma, o cacau age como uma aspirina de baixa dosagem. Vale destacar que o chocolate deve ser consumido com moderação - 50g por dia - no máximo.
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