O bispo da Diocese de Nova Friburgo, dom Edney Gouvêa Mattoso, concedeu entrevista coletiva na última quinta-feira, 25, quando apresentou o evento “Bote Fé”, a ser realizado entre os dias 5 e 12 de maio. Durante o evento serão acolhidos os sinais da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) na Diocese. Ao longo desse período, a Cruz da Juventude e o Ícone de Nossa Senhora vão peregrinar por diversas cidades.
Uma comissão está organizando a programação que vai contar com shows, animação, louvor, celebrações eucarísticas e outras atividades. Ao todo são esperados de dois a cinco mil jovens durante a passagem dos símbolos pela Diocese. Segundo o pároco da Catedral São João Batista e membro da organização do Bote Fé, padre Marcus Vinícius Macedo, o objetivo é proporcionar um reencontro com Deus. “O Bote Fé consiste em uma programação com música, oração e missas. A nossa estrutura para esses sete dias consiste no pensamento de fazer com que as pessoas se reencontrem com Deus, mostrar que a juventude tem o seu protagonismo e a Igreja precisa ser cada vez mais jovem levando esperança para o mundo”.
Na ocasião, dom Edney falou sobre a evangelização dos jovens. “Quem evangeliza o jovem é outro jovem. Não é a nossa pregação apenas que realiza isso. A proposta da Jornada Mundial da Juventude é apontar um caminho. Acredito que a crença que João Paulo II tinha na força da juventude impulsiona e tem impulsionado as jornadas”.
O depoimento do membro da comissão organizadora do Bote Fé, padre Flávio Vieira, chamou a atenção dos jornalistas. “Nós, da equipe organizadora da Diocese, recebíamos informações do comitê de que a presença da cruz e do ícone superavam todas as expectativas de público. Uma coisa eram as informações que tínhamos e outra foi o que constatei na cidade de Itatiaia. Lá, o número de fiéis que foi receber os sinais superou todas as expectativas da comissão organizadora. Eles esperavam cerca de duas mil pessoas e tinham mais de seis mil”.
Dom Edney falou também sobre o legado da JMJ. “Eu penso que o maior legado das Jornadas Mundiais da Juventude seja o rejuvenescimento da Igreja. A Igreja que passa um protagonismo maior a partir da juventude. De fato se nós pudermos falar de sonhos, ideais e projetos do futuro, temos que pensar na juventude, é lá que está tudo isso. É nos jovens que vemos essa força impulsionadora que leva para o futuro não só a Igreja, mas também o destino da nossa pátria. Logo serão eles os grandes atores de todas as transformações que a história anseia”, finalizou o bispo.
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